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‘Games sobre mudanças climáticas podem fazer sucesso’, diz responsável por sucesso do Tetris 1h716

Henk Rogers afirma ter trocado a brincadeira com pegada geométrica pelo zelo com o ambiente 5w6d65

Por Alessandro Giannini Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 17 Maio 2025, 08h00

O Tetris viciou meio mundo, a partir de meados dos anos 1980, como o senhor conta no livro O Jogo Perfeito, recém-publicado, e como vimos no filme lançado em 2023 pelo Apple TV+. A mágica acabou? Não. O Tetris é atemporal. É matemática. É geometria, que não envelhece, é a mesma desde os tempos de Euclides.

Mas é inegável já não ter o mesmo sucesso de antes. O que pode substituir o Tetris no cotidiano de quem joga? Games atrelados ao mundo real, especialmente ao nó das mudanças climáticas. Projetei um RPG que começa com pequenas ações como desligar luzes em ambientes vazios ou recolher lixo. Conforme acumula pontos, o jogador sobe de nível e recebe tarefas maiores. Também pode criar ações para outros jogadores executarem. O objetivo é transformar a competição por curtidas em uma competição por impacto real.

Por que decidiu focar nas mudanças climáticas? Em 2005, sofri um ataque cardíaco com 100% de bloqueio da principal artéria do coração. Na ambulância, prometi: “Não vou morrer hoje, ainda tenho coisas para fazer”. Na recuperação, comecei a pensar no que realmente importava. Li que os corais seriam extintos até o final do século devido à acidificação dos oceanos causada pelo CO2. Como alguém que cresceu surfando e mergulhando no Havaí, não podia aceitar isso. Minha missão é acabar com o uso de combustíveis fósseis.

Mas a indústria de games também deixa pegada de carbonos, não? Não acho que seja diferente de qualquer outra atividade. É basicamente eletricidade. E, se depender de mim, toda eletricidade será produzida por energia renovável. Coloquei o Havaí, por meio de campanhas, nos trilhos para ter 100% de energia renovável até 2045. Agora, quinze outros estados americanos têm a mesma lei, e estamos trabalhando com outros países. Vamos resolver as mudanças climáticas de baixo para cima.

Como vê o futuro dos jogos em smart­phones e aqueles de consoles? É como a relação entre televisão e cinema. No início da TV, tudo tinha comerciais, mas hoje temos serviços de streaming. Isso acontecerá com jogos em smartphones. Não gosto de jogos que pedem dinheiro constantemente. Quanto aos consoles e PC, é como o Imax para filmes — uma experiência . A inteligência artificial vai acelerar o desenvolvimento de jogos, como um trator substituindo pás. Algumas pessoas temem perder empregos, mas a história mostra que novas tecnologias criam mais oportunidades.

Publicado em VEJA de 16 de maio de 2025, edição nº 2944

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