Saúde

Voluntário teria morrido em teste com remédio experimental para Alzheimer 234v3o

Site norte-americano Stat News, especializado em saúde, teve o a documentos que confirmaram óbito após sangramento cerebral relacionado ao lecanemab 3d1o2a

Por Paula Felix SEGUIR SEGUINDO 31 out 2022, 21h20

Ferramenta poderá ajudar a identificar alterações cerebrais ligadas a doenças como Alzheimer e Parkinson — Droga foi considerada promissora por retardar progresso da doença em 27% em estudo com 1.800 pacientes em estágio inicial (Eduardo Cesar/Pesquisa FAPESP/Divulgação)

Um voluntário teria morrido durante os testes com um medicamento experimental para a doença de Alzheimer, condição que afeta a cognição e tira a autonomia de idosos. A revelação foi feita pelo site norte-americano Stat News, especializado em saúde, teve o a documentos que confirmaram morte após sangramento cerebral relacionado ao lecanemab. No mês ado, a droga foi considerada promissora após demonstrar potencial para retardar em 27% o progresso da doença em um estudo com 1.800 pacientes em estágio inicial.

O veículo informou que teve o a documentos que continham a constatação de um dos investigadores da pesquisa de que a morte, ocorrida em junho, estava relacionada à droga. O óbito está em investigação e a previsão é de que mais informações sobre o ensaio clínico sejam divulgadas no próximo mês.

O medicamento teria, entre seus efeitos adversos, inchaço e sangramento no cérebro. O risco seria maior para pacientes que fazem uso de anticoagulantes, caso do voluntário que morreu.

Ao site, a farmacêutica Eisai Co Ltd, fabricante do medicamento, negou a informação e afirmou que o paciente teve eventos anteriores, como quedas ataque cardíaco, infecção respiratória e episódios semelhantes a mini-derrames.

A ciência luta para encontrar um medicamento eficaz para tratar a doença, que afeta cerca de 55 milhões de pessoas em todo o mundo – e que pode chegar a 74,7 milhões em 2030 – , de acordo com a Alzheimer’s Disease International. No Brasil, cerca de 1,2 milhão pessoas vivem com alguma forma de demência.