Abril Day: Assine Digital Completo por 1,99

STF: no olho do furacão 161f3r

O Supremo ganhou os holofotes no julgamento do mensalão, mas experimentou níveis ainda maiores de popularidade em 2019 — nem sempre com aplausos 5oe1h

Por Leonardo Lellis Atualizado em 4 jun 2024, 14h43 - Publicado em 27 dez 2019, 06h00

Segundo uma piada que circulou bastante no ano ado, poucos brasileiros sabem de cor a escalação do escrete de Tite, porém muitos têm na ponta da língua o nome dos ministros do STF. Embora um tanto exagerada, a história tem um fundo de verdade. O Supremo ganhou os holofotes no julgamento do mensalão, mas experimentou níveis ainda maiores de popularidade em 2019 — se bem que nem sempre sob a forma de aplausos. No julgamento mais esperado do ano, voltou atrás no entendimento que permite a prisão em segunda instância, o que tirou da cadeia vários condenados, sendo o ex-presidente Lula o mais notório dos beneficiados. As críticas de parcela considerável da sociedade alcançavam novos patamares a cada julgamento avaliado como prejudicial ao combate à corrupção: a competência da Justiça Eleitoral para processar crimes comuns relacionados a campanhas; a determinação de que delatados têm de se manifestar por último, sob pena de nulidade processual; a paralisação, só mais tarde revertida, de todas as investigações baseadas em relatórios do Coaf e da Receita Federal, que beneficiou diretamente o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República. Em manifestações de rua, pessoas atiraram tomates em fotos de alguns dos ministros do STF considerados inimigos da pátria, como Gilmar Mendes. Os mais exaltados (e chegados ao autoritarismo) pediram em eatas o fechamento da Corte máxima. O Supremo manteve a sobriedade e tomou outras decisões com reflexos importantes na sociedade. Um exemplo disso ocorreu em junho, quando aprovou a criminalização da homofobia, sob críticas até do presidente Bolsonaro. Três meses depois, determinou que famílias homoafetivas não podem ser excluídas de políticas públicas. Ainda que algumas das decisões do STF sejam íveis de críticas, a Corte, mesmo fortemente pressionada, honrou o papel de guardiã da Constituição, das liberdades individuais e da diversidade. Não foi pouco.

Publicado em VEJA de 1º de janeiro de 2020, edição nº 2667

Publicidade

Matéria exclusiva para s. Faça seu

Este usuário não possui direito de o neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu

ABRIL DAY

Digital Completo 4b3v3b

o ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 1,99/mês*

Revista em Casa + Digital Completo 1f5w5z

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada edição sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*o ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$ 1,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.