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O plano de Arruda e Paulo Octávio para o DF 3s354z

Políticos históricos de Brasília, ambos articulam sigilosamente chapa para disputar governo local 1h2i9

Por Letícia Casado Atualizado em 23 jun 2022, 18h41 - Publicado em 23 jun 2022, 18h41

O ex-governador José Roberto Arruda (PL) conta com uma decisão judicial, segundo aliados, iminente, para derrubar suas últimas condenações judiciais para voltar a se tornar elegível e, por consequência, se qualificar para disputar cargos eletivos. De acordo com interlocutores, a estratégia está sendo desenhada com apoio do presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem Arruda se aproximou e virou conselheiro, e do empresário Paulo Octávio (PSD), que também pretende voltar à cena política.

O objetivo de Arruda é disputar o governo do Distrito Federal contra o atual mandatário, Ibaneis Rocha (MDB). Neste caso, Paulo Octávio sairia como candidato ao Senado, cargo que ocupou entre 2003 e 2006. Por este raciocínio, a ex-ministra Flávia Arruda (PL) tentaria a reeleição para a Câmara dos Deputados.

Embora liminares de quaisquer tribunais tenham o mesmo efeito prático, a ideia é tentar uma decisão provisória junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), última instância antes do Supremo Tribunal Federal (STF), para, ao concorrer ainda sub judice, “dificultar” que adversários políticos revertam o recurso com facilidade. Ainda assim, se o “plano STJ” não vingar, o foco das atenções da virtual campanha de Arruda será disputar uma cadeira como deputado federal com uma liminar pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Neste caso, Paulo Octávio disputaria o governo e Flávia, o Senado. O empresário também é próximo de Bolsonaro.

Paulo Octávio foi deputado em dois mandatos (1991 e 1999). Assumiu uma vaga no Senado em 2003 e se licenciou em 2007 para assumir como vice-governador de José Roberto Arruda. Em 2012, Arruda foi preso e afastado do cargo, e o empresário assumiu o governo. Ambos foram acusados de envolvimento no escândalo do Mensalão do DEM. O empresário renunciou pouco depois e chegou a ser preso durante alguns dias em 2014.

Senado – Ao analisar o cenário eleitoral em Brasília, aliados de Arruda afirmam ainda que a entrada da ex-ministra Damares Alves (Republicanos) na disputa por um cargo no DF vai provocar uma situação inusual porque ela deve compor a chapa de Ibaneis. Em clima de campanha, Damares participou nesta semana de evento com o governador. Amiga da primeira-dama, Michelle Bolsonaro, a ex-ministra gostaria, de fato, de ser convidada para ocupar a vaga de vice do presidente na chapa pela reeleição. 

Em 2018 o DF registrou 2,08 milhões de pessoas aptas a votar, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) —o equivalente a 1,41% dos mais de 147,3 milhões de eleitores do país. Bolsonaro obteve 70% dos votos válidos no segundo turno.

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