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No PMDB, Bezerra quer lançar o filho ao governo de Pernambuco s4j3o

Filiação ocorre em meio a uma disputa com o DEM pela ala de parlamentares descontentes com a direção do PSB 354l2i

Por Da Redação 6 set 2017, 14h54

O senador Fernando Bezerra Coelho oficializou nesta quarta-feira a sua saída do PSB e a filiação ao PMDB. Em seu discurso, disse que a decisão faz parte do projeto que tem para Pernambuco. O senador trabalha para lançar, nas eleições de 2018, o seu filho, o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, ao governo estadual. Deputado licenciado, Coelho Filho deve se filiar à sigla em março do ano que vem, durante o período da janela partidária.

“Chego ao PMDB para somar. Espero que os companheiros que fazem o PMDB em Pernambuco possam aceitar a nossa proposta. Temos um projeto para Pernambuco, mas não será um projeto de uma pessoa, de um partido, ou de um grupo. Será o projeto de uma frente política”, disse o senador.

A ida de Bezerra para o PMDB causou mal-estar no DEM. Nenhum nome da legenda compareceu à cerimônia. O senador e seu filho negociavam a filiação ao partido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ), junto com outros deputados que fazem parte da ala governista do PSB e que foram colocados de lado pela executiva do partido.

Outra ausência sentida foi a do deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE). Interlocutores dizem que a vinda do senador e seu clã para o partido não agradaram o antigo cacique. Vasconcelos nega que haja indisposições.

De acordo com Bezerra, a decisão de se filiar ao PMDB foi tomada em grande parte pela ação de dois ministros próximos ao presidente Michel Temer: Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência). O presidente da legenda, senador Romero Jucá (PMDB-RR), também atuou intensamente para costurar o acerto.

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Durante o discurso, Bezerra afirmou que esse é um momento de muita divisão interna das legendas e disse acreditar que mais pessoas iriam seguir o mesmo caminho. “Talvez eu não seja o único nem serei o último a fazer esse movimento de procurar me aproximar dos partidos dos quais nos identificamos, em relação às suas bandeiras programáticas e à sua visão de sociedade”, disse, sem mencionar o fato de Temer e seus principais ministros e interlocutores serem alvos da Operação Lava Jato.

Além de integrantes do PMDB, nomes da política pernambucana de outras legendas também participaram da cerimônia, como o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), e o senador Armando Monteiro (PTB).

(Com Estadão Conteúdo)

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