Política

Mesmo com apoio do PL: a crítica velada de Carlos Bolsonaro a Davi Alcolumbre 2qp1

Vereador disse que o PL foi deixado de fora das negociações e perdeu espaço nas comissões pelo bloco que elegeu o presidente 2p5f2g

Por Simone Blanes SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 3 fev 2025, 15h29 - Publicado em 2 fev 2025, 15h24

Vereador reclamou nas redes sociais da 'bagunça' deixada pelos investigadores — ZERO DOIS - Carlos demonstrou insatisfação com a nova configuração do Senado (Renan Olaz/CMRJ/Divulgação)

Mesmo tendo contado com o apoio do PL (e também do PT), o novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, acabou recebendo críticas indiretas do vereador Carlos Bolsonaro, que resolveu se manifestar em sua conta no X (antigo Twitter), neste sábado, 1º.

Em um post intitulado “COMPARTILHE A VERDADE!”, o vereador começa explicando como funciona a instituição. “O Senado conta com 14 comissões permanentes, cada uma composta por um número específico de membros. Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), por exemplo, há 27 integrantes. A distribuição das vagas nas comissões segue a proporção das bancadas partidárias, ou seja, partidos com mais senadores conseguem mais cadeiras, conforme prevê o regimento.”

Em seguida, o segundo filho de Jair Bolsonaro, critica o PL ter perdido espaço nas comissões, pela eleição de Alcolumbre. “Os presidentes das comissões são definidos pelos líderes, respeitando a proporcionalidade entre as bancadas, e, embora a eleição para esses cargos seja, em teoria, secreta, na prática os nomes são decididos por consenso entre as lideranças. Partidos que não fazem parte do bloco vencedor, responsável por eleger o presidente do Senado, geralmente são deixados de fora dessas negociações e perdem espaço nas comissões. Foi exatamente isso que aconteceu com o PL na última eleição no Senado, quando acabou ficando de fora de todas as mínimas decisões, proposições e prioridades.”, completou.

Vale dizer que o comando nacional do PL chegou a cogitar uma candidatura do vereador para o Senado, pelo Rio de Janeiro. O ex-presidente, porém, avalia lançar o filho Carlos Bolsonaro para a Câmara dos Deputados em 2026, desde que não atrapalhe uma reeleição de Flávio Bolsonaro, o que Jair Bolsonaro entende como prioridade.