Namorados: Assine Digital Completo por 1,99

Com indefinição de Lula, Aras não desistiu de ser escolhido PGR 156x3n

Presidente se recupera de procedimentos cirúrgicos e não tem data para anunciar nome do chefe do Ministério Público da União 2u2r16

Por Laryssa Borges Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 8 out 2023, 15h30

Com a indefinição do presidente Lula em relação ao comando da Procuradoria-geral da República, Augusto Aras, que esteve na chefia do Ministério Público da União por quatro anos, ainda alimenta esperanças de que padrinhos políticos – ou a simples falta de um nome em quem o petista possa confiar – façam com que ele seja escolhido PGR. As chances são remotíssimas, mas interlocutores têm afirmado que sua criticada inapetência por investigar o ex-presidente Jair Bolsonaro em episódios na pandemia e desdenhar dos arroubos golpistas do capitão podem ser um trunfo se interpretadas como a convicção de Aras de que o chefe do MP não pode ser um ator a contribuir para instabilidades políticas.

A avaliação, extremamente contemporizadora, busca diferenciá-lo do ex-PGR de Rodrigo Janot, que, indicado para dois mandatos por Dilma Rousseff, alvejou em alguma medida todos os ex-presidentes da República – Fernando Collor foi denunciado, José Sarney alvo de um pedido de prisão, Dilma investigada por corrupção, Temer denunciado no exercício do mandato e Lula preso em Curitiba e denunciado por organização criminosa em Brasília.

Se não conseguir chegar lá, Aras vê no subprocurador-geral Paulo Gonet, nome apoiado pelos ministros do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, o candidato ideal. Conservador, Gonet foi braço direito de Aras no Tribunal Superior Eleitoral. Também são cogitados ao posto, entre outros, Antonio Carlos Bigonha, Aurélio Rios e Carlos Frederico Santos.

O Ministério Público, disse Lula em uma entrevista, “era uma das instituições que eu idolatrava nesse país”, mas as investigações de Curitiba e os 580 dias preso por corrupção o fizeram dar uma guinada nos métodos de indicação do PGR. Ele abandonou a disposição de apontar um nome entre os integrantes da lista tríplice formada pela associação de classe dos procuradores, como havia feito nos dois mandatos anteriores, e mantém vivo, mais do que qualquer outro critério, o espólio da Lava-Jato. “Lula não pode retratar o Ministério Público por um detalhe, um detalhe mesmo, que foi a Lava-Jato, que descumpriu a função do que se espera da instituição”, disse a VEJA o ex-PGR Claudio Fonteles.

O presidente, recolhido para a recuperação de dois procedimentos cirúrgicos, não tem prazo para anunciar o novo procurador-geral. O antilavajatismo pode ajudar. A baixa belicosidade da gestão de Augusto Aras também.

Publicidade

Matéria exclusiva para s. Faça seu

Este usuário não possui direito de o neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo 4b3v3b

o ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 1,99/mês*

Revista em Casa + Digital Completo 1f5w5z

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai a partir de R$ 7,48)
A partir de 29,90/mês

*o ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$ 1,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.