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‘Verão dos tiroteios’ continua em Nova York: oito mortos em um dia 131347

Fenômeno vem assustando moradores e autoridades da metrópole americana 533d6s

Por Ernesto Neves Atualizado em 29 jul 2020, 12h21 - Publicado em 29 jul 2020, 11h41

A onda de tiroteios que vem assustando Nova York nos últimos meses teve no último domingo, 26, seu dia mais violento. Em apenas 24 horas, as autoridades registraram 15 trocas de tiros, que resultaram em sete mortes. E uma uma pessoa foi vítima de esfaqueamento.

Entre as vítimas do domingo sangrento estavam dois adolescentes. Kleimer P. Mendez, de 16 anos, havia acabado de sair de casa para jogar basquete num parque de Cypress Hills, no Brooklyn, quando foi surpreendido por uma troca de tiros entre ocupantes de dois veículos. O incidente resultou ainda na morte de Antonio Villa, de 18 anos, que também caminhava na rua.

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A onda de violência em Nova York é a pior em décadas. Entre janeiro e julho, a cidade registrou 745 tiroteios, um estonteante aumento de 73% com relação ao mesmo período de 2019. Houve ainda 229 homicídios, contra 176 no ano ado. Entre as vítimas está um bebê de um ano, morto a tiros quando homens armados atacaram um churrasco no Brooklyn em 12 de julho.

As autoridades estão sob forte pressão. Isso porque os tiroteios vêm se acumulando mesmo após anúncio de reforço na patrulha das ruas.  “Quando temos um dia com 15 tiroteios fica claro que nossa estratégia não está funcionando”, disse o comissário de polícia Dermot F. Shea.

O verão violento de Nova York se repete em outras metrópoles americanas. Chicago teve 335 homicídios até julho, quase o total do registrado ao longo de todo 2019. Se a tendência se mantiver, a cidade poderá ter seu ano mais violento desde a década de 1990.

Especialistas dizem que a piora na segurança americana é causada pela crise decorrente da pandemia. Autoridades policiais e o prefeito nova-iorquino, Bill De Blasio, vem atribuindo o agravamento à paralisação do sistema judiciário durante o confinamento. Na última segunda, 29, De Blasio pediu que os tribunais reabram o mais rápido possível. O prefeito afirmou que Nova York vive um enorme acúmulo de casos, com apenas metade das acusações chegando ao estágio de indiciamento.

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