Rússia diz que vai consertar aeronaves atingidas por ataque surpresa de drones da Ucrânia 124o4w
Ucrânia afirma que 21 dos 41 aviões atingidos na operação 'Teia de Aranha' foram completamente destruídos 626y6

O vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Ryabkov, disse nesta quinta-feira, 5, que as aeronaves de guerra atingidas pela operação em larga escala com drones da Ucrânia contra bases aéreas russas no domingo serão reparadas.
“O equipamento em questão, como também foi declarado por representantes do Ministério da Defesa, não foi destruído, mas danificado. Ele será restaurado”, afirmou Ryabkov.
A declaração, no entanto, contrasta com a informação divulgada pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de que 21 dos 41 aviões bombardeiros atingidos foram completamente destruídos.
Autoridades dos Estados Unidos, por sua vez, avaliaram que o ataque de drones da Ucrânia atingiu até 20 aviões de guerra russos, destruindo cerca de 10 deles — cerca de metade do número estimado pelo presidente ucraniano.
Operação ‘Teia de Aranha’ 3e3hb
No domingo, uma operação ucraniana de codinome “Teia de Aranha” atingiu aeronaves de guerra com capacidade nuclear no interior da Rússia. À agência de notícias Reuters, autoridades ucranianas relataram que agentes dos serviços secretos ucranianos esconderam drones carregados de explosivos dentro de contêineres de madeira, que foram levados em caminhões até as bases russas. As partes superiores dos contêineres foram modificadas para serem levantadas por um mecanismo acionado de forma remota, permitindo que drones voassem e iniciassem os ataques.
Dentre as aeronaves atingidas estão bombardeiros estratégicos TU-95 e Tu-22M3 e um dos poucos aviões de vigilância A-50 restantes da Rússia. O Ministério da Defesa russo confirmou que a Ucrânia havia atacado bases em cinco regiões e classificou os ataques como “terroristas”.
Os aeródromos visados incluíam Belaya, em Irkutsk, a cerca de 4.500 quilômetros da fronteira da Ucrânia com a Rússia, e a base de Dyagilevo, em Ryazan, no oeste da Rússia, a cerca de 520 quilômetros da Ucrânia, que é um centro de treinamento para a força de bombardeiros estratégicos da Rússia.
A operação em larga escala causou um prejuízo de cerca de US$ 7 bilhões a Moscou, segundo fontes militares ouvidas pela emissora americana CNN.
Na quarta-feira, o presidente russo Vladimir Putin disse presidente dos EUA, Donald Trump, durante uma ligação que Moscou teria que responder ao ataque de domingo.