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Israel diz que desativou ‘completamente’ aeroporto do Iêmen em ofensiva contra rebeldes hutis 3f502d

Operação ocorre poucos dias após míssil balístico huti penetrar defesas aéreas de Israel e atingir perímetro do Aeroporto Internacional Ben Gurion 5w2m1l

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 Maio 2025, 18h29 - Publicado em 6 Maio 2025, 16h04

As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram nesta terça-feira, 6, que atacaram diferentes localidades na capital do Iêmen, Sanaa, como parte de uma operação contra rebeldes hutis. Entre os alvos estavam usinas elétricas e o principal aeroporto do país, que foi desativado “completamente”, segundo um comunicado israelense. Ao menos uma pessoa morreu e três ficaram feridas.

“Há pouco tempo, caças das FDI atacaram e desmantelaram a infraestrutura terrorista Houthi no principal aeroporto de Sanaa, desativando completamente o aeroporto”, disseram as forças israelenses em declaração.

Antes dos ataques, o Exército de Israel emitiu um alerta de evacuação para o aeroporto. Trata-se da primeira vez que as FDI lançam esse tipo de notificação no Iêmen, localizado a mais de 1.600 quilômetros do território israelense. Em entrevista à emissora saudita Al Arabiya, Mohammed al-Bukhaiti, líder dos hutis, prometeu uma resposta à altura contra Israel.

“Enfrentaremos escalada com escalada, e ainda há vários alvos dentro da entidade sionista, alvos sensíveis, que custarão grandes perdas à entidade sionista”, afirmou ele.

A operação ocorre poucos dias após um míssil balístico huti penetrar as defesas aéreas de Israel e atingir o perímetro do Aeroporto Internacional Ben Gurion. Foi a primeira vez que o aeroporto internacional de Israel foi alvejado com sucesso pelos rebeldes, apoiadores da causa Palestina e contra as ofensivas israelenses na Faixa de Gaza.

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Ao assumir autoria, o grupo alertou que “imporia um bloqueio aéreo abrangente” a Israel, “atingindo repetidamente aeroportos” e orientou companhias aéreas internacionais a cancelarem os voos para a região. Israel também alegou que 20 de seus aviões de guerra destruíram completamente o porto de Hodeidah, dos hutis, e uma fábrica de cimento próxima nesta segunda-feira, 5. Quatro pessoas morreram. 

+ Israel atinge porto no Iêmen após ataque huti em Tel Aviv; Irã nega envolvimento

EUA e Irã g25g

Ainda nesta terça-feira, o presidente americano, Donald Trump, informou que os Estados Unidos “parariam os bombardeios” ao Iêmen. A decisão de Washington acontece após os rebeldes comunicarem aos EUA que não atacarão mais navios americanos no Mar Vermelho, resultado de uma série de negociações diplomáticas com mediação de Omã. No Salão Oval, o republicano disse que “eles capitularam, mas o mais importante é que acreditaremos na palavra deles”.

Antes do anúncio de Trump, o Irã apelou para que os EUA interrompessem o apoio aos ataques israelenses ao Iêmen. Na segunda-feira, o Ministério das Relações Exteriores iraniano destacou em comunicado que os hutis operam de maneira independente. O ministério afirmou, além disso, que “considera a repetição de alegações infundadas atribuindo ao Irã as ações corajosas do povo iemenita em autodefesa e apoio ao povo palestino como um insulto a esta nação poderosa e oprimida”

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“(A acusação) nos lembra que é o exército americano que, em apoio ao genocídio do regime sionista, entrou na guerra contra o povo iemenita e está cometendo crimes de guerra ao atacar infraestruturas e alvos civis em várias cidades deste país”, acrescentou a nota.

O aumento das tensões ocorre em um momento delicado para as relações entre Irã e Estados Unidos. Na semana ada, a quarta rodada de negociações nucleares entre os dois países foi adiada e a definição de uma nova data dependerá da “abordagem dos EUA”, informou uma autoridade iraniana à agência de notícias Reuters. Sob condição de anonimato, ela também afirmou que as sanções americanas “durante as negociações nucleares não estão ajudando as partes a resolver a disputa nuclear por meio da diplomacia”.

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