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Covid-19: Homem é preso na Flórida por gastar auxílio com Lamborghini 552x8

David Hines, de 29 anos, tinha conseguido 3,9 milhões de dólares de um fundo federal destinado a ajudar negócios de pequeno porte a pagar salários 2q3fr

Por Da Redação 30 jul 2020, 20h09

Huracán, o novo modelo da Lamborghini — Lamborghini Huracán semelhante à comprada por David Hines com fundos de auxílio à recuperação econômica pós-Covid-19 (Divulgação/VEJA)

Um homem foi preso na Flórida, nos Estados Unidos, por ter comprado uma Lamborghini Huracán de 318.000 dólares (1,6 milhão de reais) com dinheiro de um auxílio do governo americano destinado a pequenas empresas afetadas pela pandemia da Covid-19.

David Hines, que é morador de Miami e tem 29 anos, é acusado de fraude bancária e falso testemunho a uma instituição de crédito. Ele conseguiu 3,9 milhões de dólares (20 milhões de reais) por meio do pacote de recuperação econômica chamado Coronavirus Aid, Relief, and Economic Security Act (Cares Act), que foi aprovado pelo Congresso americano e sancionado pelo presidente, Donald Trump, em março.

O Cares Act envolve um fundo de 2 trilhões de dólares (10 trilhões de reais), o que o torna o maior pacote de estímulo econômico da história americana.

Em seu pedido de auxílio financeiro, Hines disse que usaria o dinheiro para pagar salários de seus funcionários. A promotoria federal responsável pelo caso, porém, afirma que esses funcionários, na verdade, nunca existiram.

Segundo a acusação, além de comprar o carro esportivo, Hines usou os recursos para “despesas pessoais em sites de namoro online, joias, roupas de luxo e um hotel em Miami Beach”.

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Ele foi detido na segunda-feira 27 e, logo depois, liberado sob fiança de 100.000 dólares (515.000 reais). Desde então, ele é obrigado a usar uma tornozeleira eletrônica.

Em episódio semelhante, há duas semanas, um morador de Los Angeles foi preso por usar parte dos 9 milhões de dólares (45 milhões de reais) que obteve através do mesmo programa federal para gastar em cassinos de Las Vegas.

(Com AFP)