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Bashar al-Assad realiza maior ofensiva contra rebeldes na Síria desde 2020 5u641l

Grupo extremista Hayat Tahrir al-Sham, ex-braço sírio da Al-Qaeda, lançou incursão na província de Aleppo na quarta-feira, 27 2th5x

Por Redação Atualizado em 29 nov 2024, 12h58 - Publicado em 28 nov 2024, 18h08

Aviões de guerra russos e sírios bombardearam intensamente o noroeste da Síria nesta quinta-feira, 28, tentando repelir uma ofensiva rebelde liderada pelo grupo Hayat Tahrir al-Sham, ex-braço sírio da Al-Qaeda.

O ataque, que abalou a província de Aleppo, é considerado o maior desde o cessar-fogo de 2020 e resultou em dezenas de feridos.

Os rebeldes, que avançaram quase 10 quilômetros a partir dos arredores de Aleppo, tomaram várias cidades e vilarejos, incluindo áreas sensíveis próximas a Nubl e Zahra, locais com forte presença do Hezbollah e milícias pró-iranianas.

Eles também atacaram o aeroporto de al-Nayrab, ao leste de Aleppo, onde forças iranianas mantêm bases estratégicas.

A facção islâmica argumenta que a ofensiva é uma resposta ao aumento de ataques aéreos russos e sírios contra civis, especialmente na província de Idlib, onde os insurgentes controlam o último grande enclave rebelde na Síria.

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O serviço de resgate da oposição, os Capacetes Brancos, informou que 16 civis foram mortos durante os ataques aéreos russos na cidade rebelde de Atareb, intensificando a violência que já resultou em mais de 80 vítimas civis desde o início do ano.

Reação de Assad 

O regime de Bashar al-Assad, que controla a maior parte do território sírio com o apoio militar de Rússia e Irã, acusou os rebeldes de provocar a escalada ao violar as zonas de desescalonamento estabelecidas pelo acordo de 2019, mediado pela Rússia, Irã e Turquia.

A resposta do exército sírio, apoiada por forças russas, já causou grandes perdas entre os grupos armados e continua em curso, conforme um comunicado oficial de Damasco. O governo sírio, que nega atacar civis de forma indiscriminada, busca retomar o controle total de Aleppo e da região ao redor.

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A Turquia, que apoia facções rebeldes na Síria, está monitorando de perto os desdobramentos e tomou medidas de precaução para proteger suas tropas na região.

Fontes turcas destacaram que os rebeldes mantiveram suas operações dentro das zonas de redução de tensões acordadas, mas a situação continua volátil e pode arrastar ainda mais os países envolvidos no conflito.

Enquanto isso, o Hayat Tahrir al-Sham, listado como organização terrorista por países como os Estados Unidos e a Turquia, continua a ser uma das principais forças de resistência no noroeste da Síria.

 

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