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Ativista brasileiro detido por Israel é deportado e chegará em São Paulo nesta sexta-feira 14226l

Thiago Ávila havia sido colocado em solitária e ameaçado por militares israelenses, disse sua esposa, Lara Souza 3u2r1g

Por Paula Freitas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 12 jun 2025, 12h37

O brasileiro Thiago Ávila, que estava no barco humanitário interceptado por Israel, foi deportado nesta quinta-feira, 12, e está a caminho do Brasil. Voo fará escala em Madrid, capital da Espanha, e de lá seguirá rumo a Guarulhos, em São Paulo, com previsão de chegada para às 5h25 de sexta-feira. Na véspera, a esposa do ativista, Lara Souza, informou que Thiago havia sido colocado em solitária, também sendo ameaçado por militares israelenses de permanecer “por 7 dias em um cela escura, pequena, sem ar, sem o a ninguém”.

“Thiago está voltando para o Brasil. De acordo com as informações mais recentes, Thiago está a caminho do aeroporto e deve chegar ao Brasil em breve”, disse a Coalizão da Flotilha da Liberdade, responsável pela missão que buscava levar suprimentos à Faixa de Gaza, acrescentando que Israel “ainda não permitiu que o Itamaraty e as advogados estabelecessem contato direto.”

O Centro Jurídico pelos Direitos da Minoria Árabe em Israel (Adalah) afirmou que Thiago estava em greve de fome e água desde madrugada de segunda-feira, 9, às 4h no horário local (22h de  domingo em Brasília). O barco Madleen com doze ativistas e carregado de itens básicos humanitários com destino a Gaza foi detido no domingo, 8. Todos os seus tripulantes, incluindo Thiago e a sueca Greta Thunberg, foram rendidos e levados. Greta foi deportada nesta terça-feira.

+ ‘Preparado para o pior’: o que ativista brasileiro disse a VEJA antes de Israel interceptar barco

Entrevista de Thiago a VEJA 406g3c

Após dias sendo vigiada por drones, a embarcação com doze ativistas e carregada de itens básicos humanitários com destino a Gaza foi interceptada. Todos os seus tripulantes, incluindo Thunberg, foram rendidos e levados. Entre eles, estava o brasileiro Thiago Ávila, coordenador internacional da Coalizão da Flotilha da Liberdade.

Com o barulho do mar ao fundo, Thiago conversou com a reportagem de VEJA na última quinta-feira, 5, sobre os perigos de levar um pequeno barco a vela lotado de ajuda humanitária à Faixa de Gaza, onde quase toda a população enfrenta “risco crítico” de fome. Na ocasião, ele adiantou que não se surpreenderia diante do episódio que veio a cabo três dias depois, no domingo, e disse estar preparado para o pior.

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“O maior perigo é um ataque, um ataque que Israel já fez há um mês contra o barco Conscience”, disse Ávila, em referência à embarcação humanitária atingida por drones israelenses na costa de Malta no início de maio. “A gente sabe que Israel tem poder para isso. Mas eu garanto que se Israel nos ataca, se nos prende, se nos faz mal, em pouco tempo a gente vai ter uma nova flotilha, não com duas pessoas, mas com 120 ou com 1.200 pessoas.”

“São quatro grandes cenários: ser derrotado no porto pela guerra burocrática; chegar próximo e ser interceptado, sequestrado, levado para Israel e depois deportado; ataque direto, como já aconteceu há um mês e há 15 anos; ou chegar em Gaza, cumprir a missão humanitária e depois retornar para conseguir trazer ainda mais alimentos em outra viagem”, continuou. “Nossa equipe é treinada para saber responder bem a essas situações de emergência. De longe, um ataque é o pior cenário. Estamos preparados para o pior.”

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