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Trump anuncia ‘tarifaço’ no ‘Dia da Libertação’; Brasil será taxado em 10%

Segundo o republicano, as tarifas cobradas dos países ficam em cerca de metade do que está sendo cobrado dos americanos.

Por Juliana Machado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 2 abr 2025, 18h55 - Publicado em 2 abr 2025, 17h36

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na tarde desta quarta-feira, 2, a imposição de tarifas comerciais, confirmando o início da série de medidas que serão aplicadas contra parceiros e outras nações ao redor do mundo.

Criticando diretamente o presidente anterior, Joe Biden, a quem chamou de “preguiçoso”, e reforçando seu discurso político de uma nova “era de ouro” para os americanos, Trump afirmou que vai aplicar tarifas recíprocas aos países – que consiste em taxar aos demais países na mesma alíquota cobrada por eles dos Estados Unidos.

Segundo o republicano, as tarifas cobradas dos países ficam em cerca de metade do que está sendo cobrado dos americanos, mas cada caso tem suas particularidades. Para o Brasil, a taxa estabelecida é de 10% sobre os produtos importados pelos Estados Unidos. Para a China, a tarifa será de 34%, a que Trump chamou de “tarifa com desconto”, por ser menor do que a taxa imposta sobre produtos americanos no país asiático.

Ao todo, mais de 150 países estão na lista dos que sofrerão a imposição de tarifas. Entre aqueles em que as taxas são as maiores, estão países pequenos da Ásia e da África, como Vietnã, Camboja, Sri Lanka, Madagascar e Lesoto. Todos esses receberão taxas acima de 40%, que equivale a cerca de metade do que é cobrado nas importações de produtos americanos.

Trump voltou a criticar as condições comerciais com outros parceiros, como na Tailândia e outros países, que cobram 60% sobre motos, por exemplo, enquanto os americanos aplicam uma taxa de 2,5%. O presidente também teceu comentários em relação a parceiros específicos na indústria americana, caso da japonesa Toyota, que vende 1 milhão de carros para os Estados Unidos, enquanto a montadora americana GM “não vende nada para eles”.

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Ele seguiu a mesma linha no caso do Canadá, país que, segundo ele, cobra 200% a 250% de produtos lácteos americanos, contra uma tarifa de 2% a 3% em relação aos canadenses. “Às vezes, os amigos são piores do que inimigos”, afirmou. O Canadá não aparece na lista dos países no anúncio. Nas últimas declarações sobre o tema, Trump havia afirmado que a tarifa sobre os canadenses seria de 25%.

O republicano buscou, no discurso, acenar à sua base eleitoral, voltando a endossar que as medidas que entram em vigor a partir de hoje “farão a América ser grande novamente” — seu slogan desde a corrida eleitoral. “Vamos gerar trilhões de dólares, diminuindo nossos impostos e com a América voltando a ser grande novamente, maior do que nunca”, declarou. “Os empregos voltarão ao nosso país. Os americanos são a nossa prioridade.”

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