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Taxa de desocupação no Brasil sobe para 7% no 1º trimestre

A informalidade no Brasil atinge 38,0% da população ocupada no 1º trimestre, segundo a Pnad Contínua

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 16 Maio 2025, 09h41

A taxa de desocupação no Brasil subiu para 7% no primeiro trimestre de 2025, uma alta de 0,8 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior (6,2%). Na comparação com o mesmo período de 2024, porém, houve queda de 0,9 p.p. (era 7,9%). Os dados foram divulgados nesta sexta-feira,16, na Pnad Contínua trimestral.

A informalidade no Brasil atinge 38,0% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (58,4%), Pará (57,5%) e Piauí (54,6%) e as menores, com Santa Catarina (25,3%), Distrito Federal (28,2%) e São Paulo (29,3%). O percentual de trabalhadores por conta própria foi de 25,3% no Brasil. Os estados com os maiores percentuais foram Rondônia (35,6%), Maranhão (32,7%) e Amazonas (31,2%). Os menores índices estão no Distrito Federal (19,0%), Tocantins (20,6%) e Mato Grosso do Sul (21,2%).

Os salários médios subiram tanto na comparação com o trimestre anterior quanto com o ano anterior. A pesquisa mostra que o rendimento médio real mensal habitual dos trabalhadores brasileiros foi de 3.410 reais no primeiro trimestre de 2025.

Entre os estados, a desocupação aumentou em 12 das 27 Unidades da Federação. Os destaques de alta foram Piauí, que ou de 7,5% para 10,2%, Amazonas (de 8,3% para 10,1%) e Ceará (de 6,5% para 8,0%). Já os maiores índices de desocupação no país foram registrados em Pernambuco (11,6%), Bahia (10,9%) e Piauí (10,2%). As menores taxas estão em Santa Catarina (3,0%), Rondônia (3,1%) e Mato Grosso (3,5%).

Desocupação é menor entre homens brancos

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A taxa de desocupação no país foi de 5,7% entre os homens e 8,7% entre as mulheres no período. Entre os brancos, ficou em 5,6%, abaixo da média nacional. Já para pretos (8,4%) e pardos (8,0%), os números ficaram acima da média.

A escolaridade também influencia os dados. Pessoas com ensino médio incompleto enfrentam a maior taxa de desemprego (11,4%). Para quem tem nível superior incompleto, a taxa é de 7,9%, mais que o dobro da observada entre aqueles com superior completo (3,9%).

15,9% da população em idade de trabalhar é subaproveitada no mercado de trabalho

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A taxa composta de subutilização da força de trabalho no país — que inclui desocupados, subocupados por insuficiência de horas e pessoas na força de trabalho potencial — ficou em 15,9%. O Piauí lidera com 34,0%, seguido por Bahia e Alagoas (ambos com 27,5%). Os menores índices estão em Santa Catarina (5,3%), Espírito Santo (7,9%) e Mato Grosso (8,1%).

Já o percentual de desalentados — pessoas que desistiram de procurar trabalho — ficou em 2,8% no país. Maranhão (10,3%), Alagoas (9,8%) e Piauí (8,6%) têm os maiores percentuais. Santa Catarina (0,3%), Mato Grosso e Rio Grande do Sul (ambos com 0,8%) apresentam os menores.

Mesmo com os avanços, ainda havia 1,4 milhão de brasileiros procurando trabalho há dois anos ou mais no 1º trimestre. Esse contingente caiu 25,6% em relação ao mesmo período de 2024, mas ainda está 8,1% acima do menor número já registrado para um primeiro trimestre (1,3 milhão, em 2014).

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