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PIB dos EUA cresce 2,3% em 2019, abaixo da meta definida por Trump

Queda do investimento empresarial em meio a tensões comerciais com a China fizeram que a taxa ficasse abaixo dos 3% desejados pelo presidente

Por Reuters Atualizado em 30 jan 2020, 12h20 - Publicado em 30 jan 2020, 11h41

A economia dos Estados Unidos não cumpriu a meta de crescimento de 3% do governo de Donald Trump pelo segundo ano consecutivo, com a queda no investimento empresarial se aprofundando em meio a tensões comerciais. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 2,3% no ano ado, informou o Departamento de Comércio dos EUA nesta quinta-feira, 30.

Os dados do Produto Interno Bruto norte-americano, no entanto, mostraram que a economia manteve um ritmo moderado de crescimento no quarto trimestre (2,1% na taxa anualizada), graças a uma conta de importação menor. O relatório sugeriu que os três cortes de juros do Federal Reserve (Fed, Banco Central americano) em 2019 ajudaram a manter a maior expansão da história dos EUA, agora em seu 11º ano, no caminho certo, evitando uma desaceleração.

O relatório vem em linha com a decisão do Fed de manter a taxa de juros. O chairman do Fed, Jerome Powell, disse na quarta-feira que o Banco Central dos EUA espera que “o crescimento econômico moderado continue”, mas sinalizou alguns riscos, incluindo o recente surto de coronavírus na China.

Guerra comercial

A guerra comercial de dezoito meses entre governo Trump e China alimentou o medo de uma recessão. Embora as perspectivas econômicas tenham melhorado com a da fase 1 do acordo com Pequim este mês, economistas não vêem um impulso para a economia, pois as tarifas dos EUA permaneceram em vigor sobre 360 bilhões de dólares em importações chinesas.

O Produto Interno Bruto aumentou a uma taxa anualizada de 2,1% no quarto trimestre, igualando o ritmo do terceiro trimestre, uma vez que os custos mais baixos dos empréstimos incentivaram a compra de veículos, casas e outros itens caros. O crescimento também foi impulsionado pelo aumento dos gastos do governo. Isso ajudou a compensar a pressão vinda de um ritmo mais lento do acúmulo de estoques.

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O investimento empresarial caiu a uma taxa de 1,5% no quarto trimestre. Foi o terceiro declínio trimestral consecutivo e o maior desde 2009. Houve quedas no último trimestre nos gastos com estruturas não residenciais e equipamentos comerciais. O crescimento dos gastos do consumidor, responsável por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, diminuiu para 1,8% depois de ter subido a uma taxa de 3,2% no terceiro trimestre.

Uma queda nas importações no quarto trimestre, em parte devido às tarifas dos EUA sobre produtos chineses, comprimiu o déficit comercial. O comércio acrescentou 1,48 ponto percentual ao PIB do quarto trimestre.

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