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Ibovespa avança após resultados de Itaú e Santander; dólar fecha em queda

Itaú Unibanco divulgou lucro de R$ 41,4 bilhões em 2024, crescimento de 18% em relação a 2023; Santander também anima mercado

Por Leticia Yamakami Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 fev 2025, 19h04 - Publicado em 6 fev 2025, 17h38

O dólar voltou a fechar em queda na sessão desta quinta-feira, 6, dando sequência a um desempenho pautado pela diminuição da aversão ao risco pelos investidores aqui e no cenário internacional. A moeda americana caiu 0,52%, cotada a R$ 5,76. Após doze pregões seguidos de baixa, a taxa de câmbio interrompeu a tendência e subiu 0,40% ontem — o que colocou a cotação praticamente no zero a zero nos últimos dias.

Do lado da bolsa de valores, o Ibovespa, principal índice da B3, fechou em leve alta de 0,55%, em 126.224 pontos. No exterior, após apresentarem instabilidade ao longo do dia, as bolsas operavam sem direção definida: perto das 17h10, o S&P 500 e o Nasdaq oscilavam próximos à estabilidade; o Dow Jones tem baixa de 0,50%.

No mercado doméstico, a bolsa reflete os resultados positivos dos bancos Santander e Itaú. Na noite da quarta-feira 5, o Itaú Unibanco divulgou um lucro recorrente de 41,4 bilhões de reais em 2024, um resultado 18% maior que o do ano anterior. A instituição também informou que pagará 15 bilhões de reais em proventos aos acionistas, com base nos papéis negociados até 17 de fevereiro (data “ex-dividendos”). O Santander, por sua vez, também contentou os investidores ao anunciar crescimento de 47,8% no seu lucro de 2024, acima do esperado por analistas.

Além dos números otimistas de Itaú e Santander, a movimentação do Ibovespa é impulsionada pelas ações da Vale (VALE3) e CSN Mineração (CMIN3), que foram beneficiadas pela alta dos preços do minério de ferro e pela retomada do mercado chinês após o feriado do Ano Novo Lunar, de acordo com Anderson Silva, head de renda variável e sócio da GT Capital.

O mercado brasileiro também reage a entrevistas concedidas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que voltou a falar sobre o preço dos alimentos, setor propulsor do aumento da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado como “prévia” do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Lula afirmou que a inflação no Brasil está “totalmente controlada”. 

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No cenário internacional, o dia foi marcado pela divulgação semanal dos pedidos de auxílio-desemprego e pela espera dos resultados financeiros da Amazon, que saem após o fim do pregão. Além disso, o índice de serviços dos EUA desacelerou de 54 para 52,8 pontos, mas se manteve acima de 50, sinalizando que a economia americana segue aquecida.

Ainda no âmbito externo, investidores acompanham a guerra comercial entre EUA e China, após a imposição de taxas de importação de 10% dos americanos em relação ao país asiático e a retaliação, pelos chineses, na imposição de tarifas de 10% a 15% a produtos americanos. A isso se soma a afirmação recente do presidente americano, Donald Trump, de que os EUA poderiam tomar o controle da Faixa de Gaza, em um crescente conflito geopolítico. Hoje, porém, Trump se afastou dos holofotes, aliviando a pressão sobre moedas emergentes no curtíssimo prazo.

Além disso, é importante lembrar que “o primeiro semestre favorece o Brasil em função das exportações”, o que indica que o país deve “ver um dólar mais fraco nesse período”, afirma Silva.

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