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Haddad volta a defender a taxação dos super-ricos em discurso no G20

Ministro citou desafios que demandam cooperação global, entre eles a concentração de renda. "Devemos agir para que super-ricos paguem cota justa em impostos"

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 24 out 2024, 13h35 - Publicado em 24 out 2024, 11h59

O ministro Fernando Haddad defendeu que o G20 assuma uma “nova e ambiciosa agenda de tributação” para combater a concentração de renda sem precedentes no mundo e garantir que os super-ricos paguem cota mais justa de impostos.

“Desafios globais se multiplicaram muito além do que nossos predecessores previram. “Policrise” é uma nova expressão que entrou no léxico econômico global nos últimos anos”, disse Haddad, em discurso na reunião ministerial do G20. Na sequência, o ministro citou cinco desafios urgentes que demandam cooperação global: as mudanças na produção e circulação que afetam o crescimento econômico, o aumento da desigualdade de renda, a mudança climática como uma ameaça existencial, a necessidade de investimentos em prevenção de pandemias e a instabilidade política e econômica atual. 

Haddad falou sobre a necessidade de os países do G20 promoverem políticas que apoiem um crescimento forte, sustentável, equilibrado e inclusivo em um cenário de produtividade crescente, mas com diminuição nas taxas de investimento e crescimento do PIB em vários países. 

“A desigualdade aumentou dramaticamente em vários países. O Brasil considera esse um tópico particularmente importante. Por isso defendemos que o G20 assuma uma nova e ambiciosa agenda de tributação. Devemos agir juntos para garantir que os super-ricos paguem sua cota justa em impostos de modo a combater a desigualdade”, disse Haddad.

Sobre os efeitos das mudanças climáticas, o ministro Haddad disse que é preciso aumentar o financiamento climático e acelerar as transições energéticas. “Precisamos facilitar transições energéticas rápidas e equitativas, compatíveis com a proteção de vidas, meios de subsistência e biodiversidade ao redor do mundo”, disse.

Haddad também defendeu um aumento nos investimentos em prevenção, preparação e resposta a pandemias. O ministro disse que é urgente avançar nas reformas de governança econômica global, modernizando as instituições existentes para lidar com os desafios emergentes. “Estamos em uma nova era de instabilidade e fragmentação política e econômica. Juntos, precisamos continuar a avançar nas reformas de governança econômica global, atualizando e modernizando as instituições existentes e equipando-as para lidar com os desafios que acabei de mencionar”, disse Haddad.

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