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Guedes articula nome de seu secretário para substituir Onyx

Possível troca no comando da Casa Civil envolve a preocupação com a agenda de reformas econômicas

Por Victor Irajá Atualizado em 4 jun 2024, 14h57 - Publicado em 31 jan 2020, 11h07

Com atuação célebre durante a articulação pela aprovação da reforma da Previdência, o secretário Rogério Marinho ganhou a atenção de Jair Bolsonaro. O ritmo intenso de reuniões e trânsito entre parlamentares de amplas matizes ideológicas agradou o presidente e, claro, a própria equipe econômica. Com a agenda voltada à aprovação de reformas econômicas, como a tributária e a istrativa, o governo entende que precisará de trânsito no Congresso para encampar seus projetos.

Rogério Marinho --
O secretário Especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho – 16/04/2019 (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Por isso, Guedes tem articulado junto ao Planalto o nome do secretário de Previdência e Trabalho para substituir Onyx Lorenzoni, que balança no cargo, como ministro-chefe da Casa Civil. Ele aria a ser responsável pela articulação política de todo o governo — o que, na prática, já fazia. Com sua estratégia de sempre, Bolsonaro tirou poderes do já figurativo Lorenzoni ao transferir a secretaria do Programa de Parcerias e Investimentos, o PPI, do ministério comandado pelo demista para o guarda-chuva de Paulo Guedes no Ministério da Economia. A secretaria responsável pelos estudos de viabilidade de privatizações deve ficar sob a tutela de Salim Mattar, secretário de Desestatização e Desinvestimentos do ministério — o martelo deve ser batido na segunda-feira 3.

A transferência da secretaria para a Economia é vista com ótimos olhos por Guedes, que entende que os processos para privatizar estatais será melhor conduzido sob seu ministério — sem a influência política de Lorenzoni.

A equipe econômica está ansiosa pela promoção de Marinho. A leitura de membros da pasta é de que Bolsonaro é amplamente influenciado por solicitações vindas da Casa Civil e de ministérios com interesses na manutenção de seus privilégios, e que, à distância, Guedes fica sobrecarregado ao demover o presidente de conluios políticos. Marinho seria um nome de influência do ministério da Economia dentro do Planalto.

Dotado de boas relações com o Parlamento, Marinho seria fundamental nas conversas pela aprovação das pautas econômicas e goza da aprovação de Rodrigo Maia, presidente da Câmara.

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