ASSINE VEJA NEGÓCIOS

Greve dos entregadores entra no 2º dia e consumidores sentem impactos

iFood diz que segue monitorando os impactos das manifestações e trabalha para manter a operação funcionando

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 abr 2025, 11h14 - Publicado em 1 abr 2025, 10h50

A greve dos entregadores de aplicativos de entrega de comida e de encomendas continua nesta terça-feira, 1º. Desde ontem, entregadores de diversas cidades do Brasil iniciaram uma paralisação intitulada Breque Nacional dos Apps 2025 em protesto por melhores condições de trabalho para plataformas, incluindo iFood, Uber Flash e 99 entregas.

Os impactos da paralisação foram sentidos desde segunda-feira, por consumidores do iFood, que relataram  nas redes sociais aumento da taxa de entrega e maior tempo de espera.

Segundo o movimento, foram realizados atos em dezenove capitais. O SindimotoSP, a FEBRAMOTO e ANEA (Aliança Nacional dos Entregadores por Aplicativos) lideraram também uma motociata na frente dos escritórios do McDonald’s e Burger King, para exigir melhores condições de trabalho. Entregadores mobilizados também estiveram na sede do iFood em Osasco (SP), após se reunirem na Praça Charles Miller pela manhã e seguirem em motociata para a Avenida Paulista, que ficou parcialmente interditada. São Paulo (SP) é a cidade do Brasil com maior número de motociclistas, são cerca de 700 mil, segundo informações do Sindimotos (SP).

Em nota enviada a VEJA, o iFood diz que segue monitorando os impactos das manifestações e trabalha para manter a operação funcionando. “Vale lembrar que, atualmente, 60% dos pedidos intermediados pelo aplicativo são entregues pelos próprios restaurantes”, diz a nota da empresa que também “reafirma seu respeito às manifestações”. Nesta segunda-feira, a empresa, em resposta à paralisação, disse que avalia um aumento na taxa por entrega.

Os entregadores reivindicam um reajuste na taxa mínima por entrega, elevando-a de R$ 6,50 para R$ 10,00, além do aumento do valor pago por quilômetro rodado, que aria de R$ 1,50 para R$ 2,50, garantindo uma melhor cobertura dos custos de deslocamento. Outra demanda é a limitação das rotas de bicicleta, estabelecendo um percurso máximo de 3 km por pedido, a fim de evitar a exaustão dos ciclistas. Além disso, solicitam o pagamento integral por entrega, sem reduções quando há múltiplos pedidos no mesmo trajeto.

Continua após a publicidade

No site oficial da mobilização, entregadores compartilham prints de telas com oferta de bônus para entregadores, feitas por plataformas.” Esse tipo de manobra não é novidade: sempre que há mobilização, as plataformas oferecem bônus temporários para tentar desarticular a categoria e manter o controle sobre os valores pagos”, diz em nota, a liderança do movimento. 

“As empresas devem acabar também com a precarização que elas próprias promovem e assumirem seu papel social, sendo justas com os trabalhadores”, disse o presidente do Sindimotos (SP) Gil dos Motoboys. 

Publicidade

Matéria exclusiva para s. Faça seu

Este usuário não possui direito de o neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única digital

Digital Completo

o ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas R$ 5,99/mês*
ECONOMIZE ATÉ 59% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Nesta semana do Consumidor, aproveite a promoção que preparamos pra você.
Receba a revista em casa a partir de 10,99.
a partir de 10,99/mês

*o ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a R$ 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.