Governo confirma Dyogo no BNDES e Colnago no Planejamento

Ministro do Planejamento, que resistia à troca, conseguiu emplacar indicação de seu secretário-executivo para sucedê-lo na pasta

Por Estadão Conteúdo 1 abr 2018, 19h03

Dyogo Oliveira, ex-ministro do Planejamento, e Esteves Colnago escolhido para substituí-lo (Alan Santos/PR)

O Palácio do Planalto confirmou neste domingo (1) que o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira, assumirá a presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e será substituído por Esteves Colnago, atual secretário-executivo da pasta.

A decisão foi sacramentada em reunião que acontece, neste momento, no Palácio do Jaburu, entre o presidente Michel Temer, Oliveira, Colnago e os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha, da Secretaria Geral da Presidência, Moreira Franco, além do líder do governo no Senado e presidente do MDB, senador Romero Jucá (RR).

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, tentava emplacar o secretário de Acompanhamento Fiscal da Fazenda, Mansueto Almeida, para o Planejamento. Oliveira, no entanto, defendeu a permanência de Colnago, sob o argumento de que a escolha dele dará sentido de continuidade aos trabalhos, já que o futuro ministro conhece bem o funcionamento da pasta e é funcionário público há mais de 20 anos.

Currículo

Economista com mestrado em Ciências Públicas, Esteves Pedro Colnago Junior atua junto à área econômica do governo desde 1996, quando iniciou carreira de analista no Tesouro Nacional. É analista do Banco Central desde 1998 e assumiu coordenações de áreas no Ministério da Fazenda de 2004 a 2015.

Colnago acompanhou a ascensão de Dyogo Oliveira na istração pública e foi seu secretário-executivo adjunto tanto na Fazenda como no Planejamento. Desde abril do ano ado foi efetivado como o secretário-executivo de Oliveira, substituindo-o em períodos de férias ou viagens ao exterior.

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Além do cargo no ministério, Esteves Colnago é presidente do Conselho de istração do BNDES – que será presidido por Dyogo Oliveira – e membro do Conselho de istração da Eletrobras.