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Crescimento industrial chinês desacelera, mas não desanima mercado

Dado de janeiro foi o menor em cinco meses, mas o setor continua em expansão; dado é positivo para o Brasil, que tem a China como maior parceiro comercial

Por Luisa Purchio Atualizado em 2 fev 2021, 04h28 - Publicado em 1 fev 2021, 10h52

Apesar de ser a única grande economia a apresentar crescimento do PIB em 2020, a China não está imune aos efeitos das novas ondas de infecção pelo novo coronavírus. Em meio aos preparativos para a comemoração do “Ano Novo Chinês”, no dia 12 de fevereiro, evento que causa o maior deslocamento de pessoas do planeta, o número de pessoas que contraíram a Covid-19 na China sobe. Esta alta impactou no crescimento econômico do país. Segundo dados divulgados no domingo, 31, pela consultoria IHS Markit. Em janeiro de 2021 a expansão da indústria chinesa foi de 51,3 pontos, o menor em cinco meses. Em dezembro, o índice foi de 51,9.

Os economistas esperavam um índice industrial de 51,6 em janeiro, mas ainda que o número tenha vindo 0,3 ponto abaixo da expectativa, a reação dos mercados chineses foi positiva neste início de fevereiro. O índice CSI 300, das maiores empresas de Xangai e Shenzhen, fechou em alta de 1,23% nesta segunda-feira, 1º. Isso ocorre porque, apesar de o desempenho ter sido abaixo do esperado, o fato de o índice PMI estar acima de 50 significa que o setor está em expansão.

Para o Brasil, esta também é uma boa notícia uma vez que a China é o seu principal parceiro comercial, à frente dos Estados Unidos. Maior comprador de commodities do país, a rápida recuperação industrial da China impactou diretamente no crescimento do PIB brasileiro em 2020. No ano ado, as exportações do agronegócio, principalmente da soja, foram fundamentais para o desenvolvimento brasileiro. E mesmo que a China tenha desacelerado um pouco neste início de 2021, o seu contínuo crescimento indica que a troca comercial entre os dois países continuará promissora em 2021.

 

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