Economia

Companhia aérea manda tripulantes perderem peso

Porta-voz diz que funcionários não voltarão a tripular voos enquanto não perderem peso

Por Da redação
Atualizado em 30 Maio 2017, 12h05 - Publicado em 30 Maio 2017, 12h02

Comissárias de bordo da Pakistan International Airlines (piac.com.pk/Reprodução)

Não basta ter boa formação, anos de experiência e desempenhar um bom trabalho. Para a companhia aérea Pakistan International Airline (PIA) é importante que os tripulantes também estejam magros. A empresa determinou que os tripulantes com sobrepeso fiquem em terra e deu um prazo de 30 dias para que emagreçam.

“É uma medida rotineira. Há índices de peso por altura e sexo. Se os tripulantes superarem o peso estipulado, são deixados em terra durante 30 dias para que emagreçam”, disse o porta-voz da PIA, Mashood Tajwar.

O porta-voz justificou a medida afirmando que os funcionários com sobrepeso têm que estar em forma para realizar bem o trabalho. “Além disso é pela sua saúde. Se eles se mantiveram em forma, evitam doenças como diabetes e similares”, acrescentou.

Segundo ele, os tripulantes com sobrepeso desempenharão trabalho em terra durante o afastamento. Se depois deste período eles não emagrecerem, continuam impedidos de trabalhar dentro dos aviões.

A PIA foi no ado uma prestigiada companhia aérea, mas agora enfrenta um futuro incerto com elevadas dívidas e contínuos escândalos.

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A companhia estatal paquistanesa acumula US$ 3 bilhões em dívidas após perder no ano ado cerca de US$ 240 milhões. Além disso, a companhia aérea não para de protagonizar escândalos. Nas últimas semanas as autoridades descobriram em duas ocasiões heroína em voos da PIA a Londres, algo que já ocorreu no ado.

No começo de maio, os ageiros denunciaram que o piloto de um voo que cobria a rota entre Islamabad e Londres dormiu em uma poltrona e deixou a aeronave em mãos de um profissional ainda em formação.

O governo estuda o que fazer com a companhia aérea com planos para a privatização ou uma brutal reestruturação que deixaria na rua muitos de seus 18 mil funcionários, o que já provocou greves.

(Com EFE)