ASSINE VEJA NEGÓCIOS

Como programar a viagem ao exterior com o dólar em alta

Uma coisa é certa, segundo especialistas ouvidos, o dólar abaixo de 3 reais é coisa do ado

Por Fabiana Futema e Thaís Augusto
Atualizado em 11 Maio 2018, 16h32 - Publicado em 11 Maio 2018, 13h50

A disparada do dólar é o pior pesadelo de quem tem viagem marcada para o exterior. A moeda americana atingiu 3,60 reais nesta semana, o maior valor desde junho de 2016.

Como o câmbio é flutuante, não existe bola de cristal para saber se o dólar vai continuar subindo ou voltará para o patamar de 3,50 reais. Mas uma coisa é certa, segundo especialistas ouvidos: o dólar abaixo de 3 reais é coisa do ado.

“Estamos em outro patamar de câmbio no Brasil. Pode esquecer aquele dólar inferior a 3 reais. Não temos um modelo preditivo para dizer a quanto a moeda chegará, mas o Banco Central possui ferramentas para manter a moeda entre 3,50 e 3,60 reais”, diz Ricardo Balistiero, mestre em economia e coordenador do curso de istração do Instituto Mauá de Tecnologia.

O que fazer então para minimizar as perdas em meio a esse cenário de volatilidade cambial? Analistas mantêm a receita tradicional: parcelar a compra de dólar até a data da viagem. Se a viagem é para dezembro, a sugestão é comprar um pouco agora, outro tanto em setembro  e na véspera do embarque.

“A dica é sempre fazer pequenas compras, pois aí se consegue um preço médio. Se voltar a subir, tem um preço médio mais baixo”, afirma André Diz, professor de macroeconomia do Ibmec/SP.

Continua após a publicidade

Ítalo Santos, especialista em Câmbio da Icap do Brasil, diz que não existe uma data específica para comprar dólar. “Se a moeda está em queda, não espere que ela caia mais. Aproveite o momento para comprar.”

Além da influência internacional, Balistiero afirma que o cenário internacional pode interferir no preço do dólar. “Temos uma eleição pela frente, podemos ter um pico. Mas se ganhar um candidato reformista, pode ser que esse valor volte a cair para menos de 3,50 reais.”

Por causa do cenário eleitoral, Santos, do Icap, diz que a perspectiva é de que o dólar suba mais no segundo semestre. “O mercado financeiro não reage bem aos nomes que estão na frente na corrida eleitoral. A não ser que apareçam candidatos pró-reformas, necessárias para o crescimento do Brasil, e dependendo da equipe econômico, é possível que esse quadro negativo se reverta.”

Publicidade

Matéria exclusiva para s. Faça seu

Este usuário não possui direito de o neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu

ECONOMIZE ATÉ 65% OFF

Digital Completo

o ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês*

Revista em Casa + Digital Completo

Veja Negócios impressa todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
A partir de 14,90/mês

*o ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.