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Bolsas recuam e ouro bate recorde à espera de tarifas de Trump

Na próxima quarta-feira, o presidente deve colocar em vigor tarifas já prometidas e detalhar novas

Por Camila Barros Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 28 mar 2025, 08h07

Os dados do PCE fecham a semana nos Estados Unidos. A sigla vem de personal consumption expenditures – algo como “despesas de consumo pessoal”, em tradução livre. O consenso dos analistas prevê uma alta de 0,35% no núcleo do PCE em fevereiro. Essa métrica, que deixa de fora os preços voláteis de alimentos e energia, é considerada um termômetro mais preciso da inflação e serve de bússola para a política monetária do Fed, o banco central americano.

Atualmente, o alvo do Fed é de 2% para o núcleo do PCE. Em janeiro, o dado marcou 2,6% no acumulado de 12 meses – perto, mas ainda acima da meta. Para fevereiro, a projeção aponta uma leve aceleração, para 2,7%.

Mas a verdade é que, neste momento, pouco disso importa para a política monetária americana. O Fed já sinalizou que, mesmo com a inflação estável, os juros devem permanecer elevados por mais tempo diante das incertezas sobre os impactos da política tarifária de Donald Trump. 

Por isso, o mercado tem um dia marcado em vermelho na agenda: 2 de abril. Na próxima quarta-feira, o presidente deve colocar em vigor tarifas já prometidas – como a de 25% sobre carros importados, anunciada nesta semana – e detalhar novas tarifas para semicondutores, madeira e produtos farmacêuticos. Além disso, o governo detalhará o plano de tarifas recíprocas, que deve afetar todos boa parte dos parceiros comerciais dos EUA.

Enquanto os detalhes da nova política não são conhecidos, o clima é quase de um dia do juízo final. Investidores têm fugido da bolsa, e os principais índices americanos acumulam quedas expressivas desde o início do ano – o S&P 500 recua 3%, enquanto o Nasdaq cai mais de 5%. Ao mesmo tempo, a busca por proteção impulsiona o ouro, que renovou sua máxima histórica nesta manhã, atingindo US$ 3077,44.

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No Brasil, a agenda do dia inclui a divulgação da dívida pública federal de fevereiro e dados de emprego, com Pnad Contínua e Caged. O EWZ, ETF que acompanha a bolsa brasileira nos EUA, sobe 0,5% no pré-mercado.

Bons negócios!

AGENDA

08h: FGV divulga IGP-M de março

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09h: IBGE divulga Pnad Contínua do trimestre até fevereiro

09h: BC divulga Pesquisa Firmus

09h30: EUA/Deptº do Comércio divulga PCE de fevereiro

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14h30: Ministério do Trabalho divulga Caged de fevereiro

14h: Tesouro divulga relatório mensal da dívida pública federal de fevereiro

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