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Be8 deve iniciar produção de novo biocombustível até o fim de outubro

Empresa gaúcha aguarda autorização da ANP para produzir biodiesel capaz de substituir 100% do diesel fóssil em motores

Por Márcio Juliboni Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 18 out 2024, 12h10 - Publicado em 18 out 2024, 12h04

Especializada em combustíveis renováveis, a Be8 planejar iniciar a produção de um novo biocombustível, batizado de BeVant, até o fim de outubro. O objetivo da primeira etapa é alcançar uma produção de 28 milhões de litros por ano, a partir de suas instalações em o Fundo (RS). À medida que o negócio ganhar tração, a unidade de Marialva (PR) poderá participar da empreitada.

O novo biodiesel é capaz de substituir 100% do consumo de diesel fóssil, segundo a Be8. Enquanto aguarda a autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), a empresa busca clientes. O novo biocombustível é um metil éster bidestilado e pode ser extraído de óleos vegetais, como o óleo de soja, gordura animal e óleo de cozinha usado.

Com o novo produto, a Be8 espera ocupar rapidamente a demanda por combustíveis verdes de grandes consumidores de diesel fóssil, como operadores de logísticas, mineradoras, gestores de frotas, e serviços de transporte ferroviário, hidroviário e marítimo.

Be8 engrossa corrida por biocombustíveis

Com o BeVant, a Be8 engrossa a lista das empresas que correm para desenvolver biocombustíveis em meio à crescente pressão da sociedade pela redução de gases poluentes que contribuem para o efeito-estufa. A aceleração das mudanças climáticas, que vem causando eventos cada vez mais extremos como furacões, secas severas e inundações, tem levado governos e empresas a anteciparem programa e metas de redução do impacto ambiental.

Na semana ada, por exemplo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 14.993/24, batizada de Combustível do Futuro, cujo objetivo é acelerar o desenvolvimento e adoção de biocombustíveis. Na prática, a lei unifica e dá novas diretrizes para três programas que já estavam em desenvolvimento pelo governo federal: o Programa Nacional Combustível Sustentável de Aviação (ProBioQAV), o Programa Nacional de Diesel Verde (PNDV) e o Programa Nacional de Descarbonização do Produtor e Importador de Gás Natural e de Incentivo do Biometano.

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Entre outra medidas, a nova lei prevê o aumento gradual da mistura de biocombustíveis na gasolina, no diesel fóssil e no querosene de aviação. Produtores de biocombustíveis e potenciais clientes, como as montadoras de veículos, receberam com otimismo o Combustível do Futuro, por entenderem que a sanção presidencial transforma a transição energética em política de Estado e não de governo, além de oferecer mais previsibilidade para o mercado, o que aumenta a segurança dos investimentos. Já o governo estima que a nova lei destravará investimentos de até 260 bilhões de reais nos próximos anos.

 

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