Quatro ‘provas’ de que o rock é coisa do demônio ji9
O maestro Dante Mantovani, novo presidente da Funarte, afirmou que os Beatles estavam a serviço do comunismo e do capeta 4s6y5m

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No canal em que divulga suas ideias, o maestro Dante Mantovani, novo presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), diz que os Beatles estavam a serviço do comunismo e do capeta. A banda chegou mais perto do “coisa-ruim” na capa do clássico Sgt. Pepper’s, de 1967. Na colagem com celebridades da época aparece o bruxo inglês versado em magia negra Aleister Crowley.
Robert Johnson 46k1x
Antes de virar uma lenda do blues, era expulso dos bares por ser um músico medíocre. Sumiu por um ano e meio, até que reapareceu tocando o fino na guitarra — dizem que por obra de um pacto com o demônio feito em uma encruzilhada. Na verdade, afirmam os biógrafos, Johnson ou o período estudando com um professor em um cemitério. Ah, sim, o mestre não se chamava Satanás ou Lúcifer.
ELO 5d6c4c
Tocar LPs de trás para a frente é a técnica predileta de quem busca provas de ligações satânicas dos roqueiros. Um dos casos famosos foi o da banda britânica Electric Light Orchestra (ELO). Ao inverterem a rotação, os investigadores conseguiram ouvir uma suposta mensagem em inglês: “Ele é o desagradável. Cristo, você é infernal. Diz-se que estamos mortos. Todos os que tiverem a marca viverão”.
AC/DC 6e6b2p
O nome do grupo de rock pesado significaria “After Christ, Devil Comes” (Depois de Cristo, Vem o Diabo). O grupo sempre negou esse tipo de ligação (a sigla AC/DC significa, em inglês, “corrente alternada/ corrente contínua”). Mas a banda permaneceu sendo perseguida pelos fanáticos religiosos devido a músicas como Highway to Hell (Estrada para o Inferno).
Publicado em VEJA de 11 de dezembro de 2019, edição nº 2664