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Por Coluna

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Cultura

‘Doce Mistério’ encara dores geracionais com olhar afiado e enigmático 38h56

A partir da fuga de uma jovem negra chinesa da Jamaica nos anos 1960, série debate racismo e misoginia através dos tempos 4i1x10

Por Gabriela Caputo Atualizado em 9 Maio 2024, 20h09 - Publicado em 12 nov 2023, 10h00

CORAGEM - Mia Isaac: o desabrochar de jovem mestiça contra as dificuldades (James Van Evers/HULU)

Doce Mistério (disponível no Star+, com novos episódios semanais às quartas-feiras)

O bolo preto é uma receita caribenha com ingredientes de vários continentes, modificada por gerações. É a lembrança que Eleanor (Chipo Chung) deixa para os filhos antes de morrer de câncer, junto com gravações que revelam sua história de origem. Ela um dia fora a jovem Coventina (Mia Isaac), filha de mãe negra e pai chinês, que fugiu da costa jamaicana após o assassinato de seu marido, um homem mais velho — casamento arranjado pelo próprio pai. Baseada no livro Bolo Preto, de Charmaine Wilkerson, a série é um conto de amor e resiliência com pitadas de mistério e olhar afiado para temas duros como a misoginia.

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