O ranço de um dos maiores autores de novelas com diretor e atriz da Globo 3u4h48
Aos 87 anos, novelista de clássicos da emissora é o convidado do programa semanal da coluna GENTE 2me3l

Com agens por quase todos os canais, como as extintas Excelsior e Tupi, e ainda Globo, Band e SBT, Lauro César Muniz é convidado do programa semanal da coluna GENTE (disponível no canal da VEJA no Youtube, no streaming VEJA+ e também na versão podcast no Spotify). Ele diz por que não assiste ao remake de Vale Tudo; recorda os bastidores conturbados de Aquarela do Brasil (2000), sua última novela na Globo; e a frustração com a agem pela TV Record. Sem meio-termo, cita o embate que teve com o diretor Jayme Monjardim e a briga com Dina Sfat (1938-1989), atriz de alto escalação que chegou a pisotear num capítulo de sua novela.
“Aquarela do Brasil (2000) criou uma situação difícil por questão de direção. O diretor (Jayme Monjardim) preferiu ficar estudando tecnicamente o assunto ao invés de ir para o estúdio dirigir. Ele colocou companheiros dele para dirigirem, enquanto ele ficava em casa estudando as cenas. Ele cortava o que não achava válido. E eu sofria demais com os cortes. Hoje, vendo à distância, ainda assim, sinto que essa novela seja o trabalho mais bem acabado que fiz, apesar de ter sido mal dirigida”, diz.