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O fundador da academia de Jiu-Jitsu que conquistou herdeira de Trump 2b6jk

Coluna GENTE conversou com Pedro Valente, um dos donos da Valente Brothers e irmão de Joaquim, namorado de Gisele Bündchen 6i5q1b

Por Nara Boechat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 abr 2025, 07h00

Faixa-preta de Jiu Jitsu, Pedro Valente, 50 anos, herdou do pai – o cirurgião plástico Pedro Valente (1938-2016), que também foi secretário do governo de Leonel Brizola – não só o nome, mas a paixão pela arte marcial. Há 32 anos, fundou a academia Valente Brothers, em Miami, junto com os irmãos Guilherme, 44, e Joaquim Valente, 37, que ganhou os holofotes após vir à tona o namoro com a modelo Gisele Bündchen, 44. No clube, reúnem-se no tatame cerca de 700 alunos, inclusive figuras “relevantes no cenário mundial”, como conta Pedro à coluna GENTE. É o caso de Ivanka Trump, 43, uma das filhas do presidente Donald Trump, que recentemente tornou pública a prática do esporte com os irmãos. Em conversa com a coluna, Pedro fala sobre a criação da academia, a relação dos Valente com a família de Carlos e Hélio Gracie, considerados os pais do Jiu-Jitsu brasileiro, e expõe a influência de personalidades como Gisele e Trump na Valente Brothers.

Irmãos Guilherme, Pedro e Joaquim Valente, donos da academia Valente Brothers
Irmãos Guilherme, Pedro e Joaquim Valente, donos da academia Valente Brothers (Instagram/Reprodução)

Como foi a criação da academia Valente Brothers? Faço Jiu-Jitsu desde pequeno. Vim fazer faculdade de istração de Empresas nos Estados Unidos, e não tinha nenhuma intenção de ser professor, mas queria continuar praticando. E a única forma era ensinar amigos da universidade. Comecei a dar aula em 1993, na casa de um aluno, depois em um galpão e em 1998 eu fundei a nossa academia. 

Há alguma diferença no comportamento do brasileiro e do americano no esporte? Sim. O brasileiro, pela sua cultura, tem um jeito especial para o Jiu-Jitsu. É arte suave, tem que relaxar durante um confronto físico, e isso é difícil, é contra-intuitivo. O brasileiro tem uma facilidade grande de fazer isso.

Homem busca mais do que mulher? Isso acontecia, mas é algo que trabalhamos para mudar. O número de mulheres na academia tem aumentado. A forma como ensinamos o Jiu-Jitsu é atraente para a mulher. Sentia que nem todas queriam participar de um esporte de competição, mas todas gostariam de saber se defender de uma agressão física. O Jiu-Jitsu de defesa pessoal que ensinamos dá à mulher a confiança de que pode se defender de um homem.

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Vocês ainda mantêm relação com a família Gracie? O grande mestre Hélio Gracie era como se fosse um avô para nós, por isso ainda somos próximos dos filhos e de alguns sobrinhos, e tentamos manter essa relação. Nós temos gratidão pelos grandes mestres que vieram, os irmãos Gracie, os Carlos e Hélio Gracie, que eram amigos do nosso pai.

Aumentou a busca pela academia após relacionamento da Gisele Bundchen com seu irmão Joaquim Valente? Acho que dá muita credibilidade. Uma pessoa tão vitoriosa como a Gisele, tão respeitada, é uma referência. Quando perceberam que ela estava treinando, até os que já eram alunos gostaram de ver a motivação dela. E acredito que pessoas que não treinam certamente procuraram o Jiu-Jitsu por conta disso. 

Ela continua indo após a gravidez? Treina sim. O Jiu-Jitsu é algo que nós podemos treinar de qualquer forma porque ele se adapta, e essa é a metodologia que usamos na Valente Brothers. A gente tem exercícios que podem ser feitos para uma grávida e até para uma pessoa que sofreu um acidente. Muitas aulas, por exemplo, são dadas aqui na biblioteca, falando sobre história, filosofia e aplicação do Jiu-Jitsu na vida. Às vezes, os alunos chegam com seus problemas e conversam, o que também é uma forma de praticar.

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O senhor comentou do orgulho de pessoas importantes na academia. Tem muitos alunos famosos? Não gosto muito de falar sobre os alunos, por questão de ética, mas a gente é procurado por pessoas muito bem-sucedidas em suas áreas de atuação, de todos os campos. Só que no tatame todo mundo é igual. Não importa se for uma pessoa famosa ou alguém que tenha conseguido grande sucesso financeiro.

A filha do Donald Trump, Ivanka Trump, publicou um vídeo em que mostra praticando Jiu-Jitsu na academia. Ela é sua aluna? Sim. Ela, o marido e todos os filhos. É uma pessoa fantástica, são seres humanos incríveis e estão muito felizes. Partiu dela a iniciativa do post, e nos encheu de orgulho. Acho que ela e a família estão sentindo o benefício e, de certa forma, querem recomendar para as pessoas. 

Como ela conheceu a academia? Foi uma indicação quando se mudou para Miami. A ideia partiu da filha, como ela já falou em uma entrevista. Quando fez 11 anos, a filha falou que queria aprender defesa pessoal. Ela ficou surpresa e consultou amigos, que recomendaram nossa academia. No início, ela vinha para assistir à filha, mas depois despertou a vontade de aprender, assim como os outros dois filhos e o marido. 

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Um sobrenome como o dela agrega valor à academia? Qualquer aluno que venha com uma boa intenção – de usar o Jiu-Jitsu como uma ferramenta de evolução física, mental e espiritual – e com o espírito de querer aprender, agrega. A academia é laica (risos). E a gente busca pessoas que queiram realmente, com o coração puro, aprender essa técnica. A nossa intenção é dar a eles o que o Jiu-Jitsu deu para nós. 

A divulgação da Ivanka fez com que aumentasse o fluxo na academia? Não temos esses dados específicos. Nem por ela nem pela Gisele. Mas acho que é positivo para a academia, sem dúvidas. 

Tem vontade de voltar para o Brasil? Não. Moro aqui desde os 18 anos. Adoro o Brasil, samba, Carnaval, futebol. Mas, para morar, acho aqui mais organizado. Sou grato pela oportunidade de construir uma academia e dar certo, com muitos alunos. Comecei a dar aula em um galpão, com buraco, sem ar condicionado. E junto com os meus irmãos consegui construir esse edifício. De certa forma, é o que chamam de “American Dream”. Gostaria que meu pai e Hélio Gracie estivessem aqui para ver isso.

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