Lula segue na batalha pelos arquivos de propina da Odebrecht 1w4w65
Divergência entre MPF do Paraná e do Distrito Federal tem barrado o da defesa aos sistemas 2i2i3e

A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reiterou nesta terça-feira o pedido de o à integra dos sistemas Drousys e MyWebDay, usados respectivamente para comunicação e para organizar o pagamento de propinas da Odebrecht.
A petição é dirigida ao juiz Vallisney de Souza Oliveira, titular da 10ª Vara Federal de Brasília e responsável pelos processos da operação Lava Jato no Distrito Federal.
Em agosto, o juiz autorizou que os advogados tivessem o aos sistemas, com parecer favorável do Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal. Ocorre que o MPF no Paraná foi ao processo para barrar o o dos advogados à íntegra do sistema. Os procuradores alegam que, por terem firmado a leniência, seus membros têm exclusividade de o.
No pedido feito nesta terça-feira, a defesa do ex-presidente argumenta que o MPF no Paraná não pode dizer que há exclusividade de o a uma prova. Sobretudo porque, de acordo com eles, “cabe à defesa fazer a seleção do material necessário para comprovar as teses defensivas, jamais ao órgão acusador”.
Os advogados apontam, ainda, que depoimentos de alguns colaboradores sugerem que houve adulteração das cópias dos sistemas que estão com o MPF/PR. O que, segundo eles, reforça a necessidade de terem o à íntegra dos arquivos.
A autorização dada por Vallisney em agosto se limitou às informações pertinentes a um processo que apura irregularidades em financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obras da Odebrecht em Angola.