Ações pedem verba de periculosidade para funcionários do Banco do Brasil 541s47
Sindicato dos Bancários de Brasília argumenta que todos os empregados das três torres da sede do banco estão expostos a líquidos inflamáveis 6tkp

Estão em fase de perícia na Justiça do Trabalho três ações coletivas contra o Banco do Brasil que pedem adicional de periculosidade (30% do salário) para os funcionários das três torres da sede em Brasília, chamado Green Towers. O motivo? A presença de tanques de óleo diesel no subsolo para abastecer geradores de emergência.
Segundo o Sindicato dos Bancários de Brasília, representado pela Advocacia Garcez, o volume de diesel nos tanques está muito acima do limite de 250 litros definido pelo Ministério do Trabalho para a armazenagem de combustíveis sem o pagamento do adicional – e configura, portanto, “exposição permanente a inflamáveis”.
Há precedentes. Em março deste ano, a Sétima Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) condenou o Banco do Brasil a pagar a verba por trabalho em situação de periculosidade a Carlos Alberto Gonçalves Marques da Silva, autor de uma reclamação trabalhista individual.
Na ação ajuizada em 2017, seu advogado, Ricardo os, apontou que havia à época, nas três torres da sede em Brasília, um total de 9.800 litros de diesel armazenados em tanques no subsolo.