Dívida do governo ainda tira o sono dos investidores, diz Diego Faust
VEJA Mercado: Sócio da Manchester Investimentos afirma que investidores já trabalham com fim do ciclo de alta da Selic

Os investidores começam a terça-feira de olho em dados de emprego nos Estados Unidos, enquanto esperam por novidades envolvendo a guerra comercial do país contra outras nações. O relatório Jolts mostrará a dinâmica do mercado de trabalho americano e ajudará a medir o quão aquecida está a economia — o que afeta diretamente a atuação do Federal Reserve, o banco central do país.
Por aqui, o mercado monitora as falas do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, em coletiva sobre o Relatório de Estabilidade Financeira (REF), também em busca de novas pistas sobre o futuro da política monetária. No programa VEJA Mercado, Diego Faust, sócio e chefe da área de renda variável da Manchester Investimentos, afirmou que o mercado trabalha com um fim de ciclo de alta da taxa Selic, conforme mostram os rendimentos dos contratos de juros futuros no país, que fecharam abaixo de 14% — movimento que não acontecia desde dezembro do ano ado.
Nesse contexto, para Faust, as oportunidades no mercado de renda variável se abrem com mais facilidade, já que o juro permanece alto independentemente dos próximos os do Banco Central ao longo do ano. A grande questão é que as expectativas para a relação entre dívida/PIB do governo seguem piorando, mesmo que o arcabouço fiscal seja mantido. “Isso não deixa o mercado tranquilo de forma alguma”, diz.
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