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O ‘elefante na sala’ do rombo fiscal que não pode ser evitado pelo governo

VEJA Mercado: ex-secretário do Orçamento falou sobre medidas que precisam ser encaradas de frente e sobre o "tempo da política" para as discussões

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 jun 2025, 12h39 - Publicado em 11 jun 2025, 08h00

VEJA Mercado | 11 de junho de 2025.

As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta quarta-feira, 11. Investidores reagem bem ao comunicado conjunto de Estados Unidos e China sinalizando um avanço concreto nas tratativas para um acordo comercial amplo entre as duas maiores economias do mundo. No Brasil, o governo tenta emplacar uma narrativa para justificar os recentes aumentos de impostos. O ministro Fernando Haddad afirmou em entrevista a jornalista que os novos tributos corrigem distorções e que as medidas anunciadas pelo governo “só afetam morador de cobertura”.

O ministro se esquece que 3 milhões de pessoas investem no Tesouro, outros 6 milhões de brasileiros investem na bolsa brasileira e mais de 20 milhões investem em renda fixa. Sem falar no rendimento automático de contas-correntes de fintechs, como Nubank e Piay, que também arão por um aumento de imposto de acordo com a proposta do governo. Todos os títulos de renda fixa ariam a ter alíquota de 17,5%, enquanto os títulos de LCI e LCA deixariam de ser isentos para ter alíquota de 5%.

Haddad aproveitou a conversa com jornalistas para anunciar que vai propor o aumento de mais um imposto: o de Juros sobre Capital Próprio (J) de empresas a acionistas. Este a de 15% para 20%. Tudo precisa de aprovação do Congresso, que já olha o projeto com cara feia. A inflação no Brasil surpreendeu positivamente os economistas. A equipe do Itaú BBA cita que, pela primeira vez no ano, a média dos chamados núcleos de inflação se aproximou da meta do Banco Central.

Diego Gimenes entrevista Paulo Bijos, ex-secretário de Orçamento. O especialista afirma que as medidas do governo podem ser suficientes para a meta fiscal no curto prazo, mas que é inerente o próximo governo discutir cortes mais profundos. Ele diz que estudos indicam o risco de um shutdown sem a discussão sobre a desindexação dos salários e a promoção de reformas como a istrativa e a da Previdência. Bijos fala ainda sobre o nível de disposição dos deputados para discutir o assunto. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube, Facebook, Twitter, LinkedIn e VEJA+, a partir das 10h. Ouça também no Spotify!

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