As duas empresas que mais devem sentir os novos impostos de Haddad
Analistas do banco americano Goldman Sachs apontam segmento que deve sentir aumento na alíquota do IOF

O ministro Fernando Haddad anunciou um aumento de parte das alíquotas de IOF sobre os contribuintes. Ele recuou em parte das mudanças nestas sexta-feira, 23, mas, ainda assim, as medidas devem atingir em cheio os fundos de previdência privada. A avaliação é dos analistas do banco americano Goldman Sachs. A equipe do banco teme ainda por um encarecimento do crédito no Brasil e diz que empresas como Caixa Seguridade e BB Seguridade são as que mais podem sentir as mudanças no IOF. Tudo porque a introdução de um IOF de 5% sobre entradas superiores a 50 mil por mês para planos de previdência Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL) pode afetar as pessoas físicas de alta renda. Essa fatia representa a maior parcela das reservas de planos de previdência privada no Brasil.
“Acreditamos que a nova medida provavelmente representa um risco mais pronunciado para empresas com maior exposição ao negócio de previdência privada. Estimamos que o negócio de previdência privada representou aproximadamente 10% a 15% dos lucros da Caixa Seguridade e da BB Seguridade em 2024, embora os ingressos relacionados a indivíduos de patrimônio líquido elevado afetados pela nova medida sejam difíceis de estimar”, dizem.