A disputa pela bilionária “carteira podre” do falido Banco Santos
Falência do banco já dura 15 anos

Desde que o judicial anunciou que a “carteira podre” do falido Banco Santos vale pelo menos 2,5 bilhões de reais, que está todo mundo de olho no dinheiro. Recentemente, a Adubos Moema, que é credor da SantosPar, pediu para que o juiz reservasse 20% da venda dessa carteira do banco para pagar os credores da empresa de participações, alegando que é um grupo econômico. A SantosPar era uma empresa que vendia debêntures em uma operação casada com empréstimos no Banco Santos. Carlos Chagas, advogado do ex-banqueiro Edemar Cida Ferreira, logo se manifestou à coluna dizendo que a SantosPar não tem relação jurídica com o banco e que a Aurora é credora do banco e ela que tem que pagar. O advogado ainda afirma que os ativos do Banco Santos podem superar os 18 bilhões de reais e não os 2,5 bilhões de reais avaliados pelo judicial.
No meio dessa confusão, quase 100 credores do banco foram correndo se manifestar ao juiz do caso SantosPar dizendo que não é possível que mais alguém queira se habilitar na falência do banco e queria reduzir assim o valor a ser pago aos credores da instituição. Não é à toa que o processo de falência do banco já dura uns 15 anos.
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