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O papo reto do craque que joga contra o lugar-comum

Vida longa aos técnicos e jogadores estrangeiros do Brasileirão j1f1o

Coudet, Domè, Sampaoli, Sarrafiore, Cano, Arrascaeta, Kalou e companhia têm muito a acrescentar ao nosso pobre campeonato 335j66

Por Paulo Cezar Caju Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 set 2020, 16h43 - Publicado em 7 set 2020, 17h16

Assim que Roger Machado foi demitido do Bahia li uma nota informando que a direção do clube pensava em contratar um estrangeiro. Não vejo qualquer problema nisso, afinal dos cinco primeiros clubes colocados no Brasileirão três são dirigidos por gringos, Inter, Atlético Mineiro e Flamengo. Fernando Diniz, do São Paulo, rema contra a maré e Ramon é uma novidade no mercado. Não tem jeito, hoje, praticamente todo clube tem um estrangeiro para chamar de seu.

O Inter, líder do campeonato, vai bem com o treinador argentino Eduardo Coudet, que comanda um time nada excepcional, que ainda tem no elenco os argentinos D´Alessandro, Musto, Victor Cuesta, Saravia e Sarrafiore, o uruguaio Abel Hernández e o peruano Paolo Guerrero. Meus primeiros clubes, ainda amador, foram o União Madalena, de Santa Marta, e o Junior Barranquilla, ambos da Colômbia e treinados por meu pai Marinho Rodrigues. Sempre fomos respeitados fora do Brasil e apoio totalmente essa mistura.

O segundo colocado, São Paulo, tem dois estrangeiros entre os titulares, o equatoriano Arboleda, e o espanhol Juanfran, de quem não sou muito fã. O Galo, do argentino Jorge Sampaoli, terceiro colocado, já tinha Lucas Hernandéz, Ramon Martinez, Di Santo e Cazares, que não vem sendo aproveitado, e trouxe o venezuelano Savarino e o colombiano Dylan Borrero. Otero foi para o Corinthians. Em quarto, vem o Vasco liderado pelos argentinos Benítez e Cano.

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Em seguida, o Flamengo do treinador Domè e do Uruguaio Arrascaeta. Não termina por aí. Pelo que apurei são cerca de 60 estrangeiros no Brasileirão. Kalou, o atacante marfinense, fez gol pelo meu Botafogo, que tem como atração o japonês Honda. Sem esquecer do goleiro paraguaio Gatito, que deu uma banda no VAR. Mas só para lembrar que não é festa, Santos e o próprio Atlético mineiro demitiram recentemente seus técnicos estrangeiros e vários jogadores de fora vieram e já voltaram, alguns por deficiência técnica. Mas futebol é assim mesmo. Gostei de saber que alguns jogadores do Botafogo estão aprendendo inglês para se comunicarem com Honda e Kalou.

Quando fui jogar no Olympique de Marseille dispensei o tradutor e fiz questão de aprender a língua. O intercâmbio serve para isso e não apenas para jogar bola. Mas também é necessário reconhecer que jogadores, como Kalou e Honda, não teriam mais mercado em outros continentes e se aproveitam da péssima fase do futebol brasileiro para darem uma prolongada na carreira.

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De qualquer forma, um viva aos nossos hermanos, afinal os argentinos vivem uma fase muito boa nesse momento, no Brasileirão, e me fazem lembrar o saudoso artilheiro Narciso Horacio Doval, companheiro de campo e noitadas. Salve a Argentina! Confesso que estou de saco cheio dos analistas de computadores, que conseguem me irritar semanalmente com os chavões “jogador de lado”, “jogador posicional”, “orelha da bola”, “consistência de jogo” e por aí vai… Até quando??

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