Os argumentos da defesa de Yamandu Costa contra acusações de abuso de ex
Músico brasileiro foi acusado de violência física, psicológica e sexual por antiga companheira; ele nega

Acusado de ter agredido uma ex-namorada física, psicológica e sexualmente, Yamandu Costa se manifestou apenas através de sua defesa jurídica que alega ter argumentos que contestam a denúncia divulgada na imprensa nos últimos dias. A denúncia foi feita por uma mulher que não teve sua identidade revelada, mas o caso se tornou público após ser revelado pela influenciadora portuguesa Inês Marinho, criadora da ONG Não Partilhes, que combate a divulgação de fotos íntimas sem consentimento. A VEJA, os advogados do músico Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, e Henrique Salinas, enviaram os argumentos que supostamente desmontam o discurso da acusação.
O que aconteceu com Yamandu Costa?
Uma mulher que não teve sua identidade revelada está acusando o músico Yamandu Costa de tê-la agredido física, psicológica e sexualmente durante um relacionamento que durou por cerca de três meses. Segundo relato da suposta vítima, Costa teria batido nela na frente do filho dele — fruto do casamento com Elodie Bouny que durou de 2007 a 2023 — no dia 1º de maio em Lisboa, e também teria dado um soco em seu rosto no dia seguinte, em um restaurante chamado Tejo Bar, que teria sido vista por testemunhas. Yamandu também teria a violentado sexualmente enquanto ela dormia, após ter dado a ela comprimidos para dormir. Ainda de acordo com a mulher, ela tem laudos e prints de conversas que comprovam as agressões e entrou na justiça contra Yamandu.
O que a defesa de Yamandu Costa diz?
De acordo com a defesa, a proprietária do Tejo Bar nega que tenha ocorrido uma agressão no estabelecimento no dia em questão, mas afirmou que presenciou uma discussão entre as duas partes. Segundo ela, a acusadora deixou o local caminhando normalmente e não mencionou violência.
A mãe do filho de Yamandu também negou que o filho tenha presenciado violência física entre o pai e a então namorada, apenas testemunhou uma briga verbal intensa. “O garoto foi retirado da situação por iniciativa do pai. A mãe também repudia o contato direto da acusadora com a criança por WhatsApp, assim como a divulgação dos prints dessa conversa privada”, diz um trecho da nota dos advogados.
Sobre os laudos que a suposta vítima alega ter, a defesa comentou que: “O exame foi feito na Espanha, dias após o episódio alegado. Aponta a presença de Lorazepam — um ansiolítico de uso controlado, amplamente prescrito. Nas conversas mantidas com Yamandu, a própria acusadora ite fazer uso contínuo de substâncias dessa natureza. O exame não permite aferir autoria, dose ou tempo da ingestão”.
Os advogados também declararam que os prints de conversas divulgados pela acusadora teriam sido editados de forma seletiva. “A íntegra da conversa, em posse da defesa, não contém qualquer issão de culpa ou violência. Revela perplexidade, desentendimentos e tentativas de reconciliação, mas nenhum conteúdo que configure ameaça, coação ou agressão”.
“Reitera-se o respeito incondicional às vítimas reais de violência. Mas é preciso lembrar que nenhuma acusação pode se sobrepor ao direito à verdade, à ampla defesa e à preservação da dignidade pessoal.”, conclui a defesa do cantor.
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