Canção mais famosa do Metallica é acusada de ser um plágio 4v4p1m
Riff do grande hit da banda teria sido copiado de uma canção de um grupo desconhecido de Los Angeles 2k3i2m

Lançado em 1991, o disco que ficou conhecido como o Black Album do Metallica foi o mais bem-sucedido da banda. Somente nos Estados Unidos, ele vendeu cerca de 20 milhões de cópias, puxado pelo hit Enter Sandman, que até hoje é a música preferida dos fãs. Nos shows, o público costuma enlouquecer quando as guitarras tocam o riff da canção.
O guitarrista Kirk Hammett conta que criou a sequência que ficou famosa sentado com o violão, às 3 horas da manhã, influenciado pelo estilo pesado do Soundgarden, uma das bandas surgidas da festejada cena de Seattle, da mesma safra do Nirvana. A linha melódica de Enter Sandman é simples, mas poderosa. Virou uma das marcas registradas do Metallica.
De tempos em tempos, o ex-guitarrista da banda Dave Mustaine repete em entrevista que a origem do riff não tem nada a ver com a história de Hammett. Segundo Mustaine, Enter Sandman é uma cópia de uma música de uma banda desconhecida de Los Angeles — a Excel, autora de Tapping Into The Emotional Void.
Relembre aqui o hit do Metallica:
Agora, compare com a faixa do Excel:
De fato, há alguma semelhança, mas falar em plágio é um exagero alimentado pela relação conturbada entre Mustaine e o Metallica. Membro original da banda, ele foi expulso em 1983, por excesso de consumo de álcool e brigas com outros músicos. Na sequência, fundou o Megadeth, grupo que se tornou o grande rival do Metallica.
Na história do rock há casos bem mais claros de plágio. Um dos mais famosos envolve My Sweet Lord, primeiro hit da carreira-solo de George Harrison. Depois de uma longa batalha nos tribunais, a justiça considerou que o ex-beatle, ainda que de forma inconsciente, havia copiado He’s So Fine, dos Chiffons. A sentença o obrigou a pagar uma indenização equivalente a 1,6 milhão de dólares. “Não me sinto mal ou culpado por isso. Salvou a vida de muitos viciados em heroína”, ironizou Harrison ao relembrar o caso em sua autobiografia I, Me, Mine.