Namorados: Assine Digital Completo por 5,99
Imagem Blog

O Som e a Fúria 1t3d60

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Pop, rock, jazz, black music ou MPB: tudo o que for notícia no mundo da música está na mira deste blog, para o bem ou para o mal

Adele contra-ataca para reverter liminar que proibiu música no Brasil 6r5x3b

Autor da música 'Mulheres' entrou com uma ação para proibir a execução de 'Million Years Ago' por plágio 2r3vp

Por Redação Atualizado em 17 dez 2024, 16h35 - Publicado em 17 dez 2024, 16h35

A gravadora Universal Music, responsável pelo catálogo de Adele no Brasil, contra-atacou e apresentou um recurso para derrubar a liminar que o compositor Toninho Geraes conseguiu para proibir a execução da música Million Years Ago no Brasil. Geraes afirma que a canção é um plágio da música Mulheres, que ficou famosa na voz de Martinho da Vila.

O processo tramita na Justiça do Rio de Janeiro por violação de direitos autorais e da propriedade intelectual. Em defesa de Adele, a Universal Music afirmou que ambas as músicas utilizam um “clichê musical”, e isso não é violação de direitos autorais. A semelhança entre as canções, segundo a defesa, é que as obras usam um clichê conhecido como “Progressão de Acordes Pelo Círculo de Quintas”. De acordo com a defesa, a liminar é desproporcional e provoca dano inverso aos réus, além de comprometer a liberdade artística dos envolvidos.

A pendenga judicial já dura três anos e a multa estipulada para as plataformas, rádios e canais que infringirem a decisão é de 50.000 reais por ato — ou seja, por reprodução da canção. Segundo a avaliação anunciada pelo juiz Victor Agustin Cunha,  Million Years Ago possui “integral consonância melódica” com  o samba Mulheres, composta por Geraes e gravada por Martinho da Vila em 1995. “Fizemos um vídeo comparativo das duas músicas sobrepostas de forma simultânea que foi essencial para a decisão judicial”, disse Trotta a VEJA. Confira a seguir:

O compositor pede 1 milhão de reais por danos morais e parte dos royalties e lucros obtidos pela cantora e gravadoras desde o lançamento da faixa, parte do álbum 25 de Adele, de 2015. O advogado revela que a determinação da Justiça do Rio é inédita em território nacional e abrange não só o Brasil, mas todos os países signatários da Convenção de Berna para a Proteção das Obras Literárias e Artísticas. “Essas nações não podem se negar a cumprir a decisão”, afirmou Trotta.

Em entrevista a VEJA neste ano, Geraes comentou o caso. “As provas que reunimos são cabais. Vulgarmente falando, é batom na cueca. Não conhecia muito da Adele. Mas, quando ouvi a música, notei que era um evidente plágio.” Sobre a inspiração para a faixa, o compositor revelou que, ao procurar o número de um telefone na gaveta, encontrou fotos de ex-namoradas e pensou: “Já tive mulheres de todas as cores, de várias idades”. “O resto é história. Inclusive, é uma música que pode ser cantada de uma mulher para outra mulher”, disse.

Publicidade

Matéria exclusiva para s. Faça seu

Este usuário não possui direito de o neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu

Digital Completo 4b3v3b

o ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês*
DIA DOS NAMORADOS

Revista em Casa + Digital Completo 1f5w5z

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada edição sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*o ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.