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Demorou, mas enfim chegou a justiça para a corrupção kirchnerista 6gu18

A condenação de Cristina Kirchner, como qualquer caso envolvendo políticos, pode eventualmente ser perdoada, mas fecha uma era 4f6v2

Por Vilma Gryzinski 10 jun 2025, 17h38

O Caso das Obras Viárias, pelo qual a a condenação da ex-presidente Cristina Kirchner a seis anos de prisão foi confirmada  pela Suprema Corte da Argentina, tem todos os ingredientes escandalosos da corrupção à la latino-americana, do extremo cinismo à vitimizacão dos raros penalizados por seus crimes.

Acrescente-se um sentimento tão absoluto de impunidade que, durante a era Kirchner – de Cristina e antes dela, do marido – um único empresário recebeu contratos para nada menos que 51 obras públicas. Todas tiveram os valores reajustados, com uma única exceção. Do total, 26 nem sequer foram terminadas. Muitas foram na “casa” do casal Kirchner, a província de Santa Cruz. A mais pavorosa é o Memorial Néstor Kirchner, um bloco compacto que, curiosamente, lembra uma prisão. Até num monumento fúnebre eles roubaram.

É claro que Cristina se a por uma inocente vítima de perseguição, a guerra judiciária que políticos de todas as tendências invocam quando se deparam com a lei. A ex-presidente, que tem sem dúvida uma história extraordinária e uma grande inteligência política, já se declarou uma “fuzilada viva”. Qual seria o oposto?

O caso monumental de corrupção foi vasculhado em vários processos, inclusive no que condenou o dono da construtura, Lázaro Báez, um ex-secretário de Obras Públicas e vários outros envolvidos. O ex-secretário, José López, virou um caso notório ao jogar sacolas cheias de dinheiro de propinas num convento.

Instituições fracas 4f75a

Falando ao site Infobae, um integrante do governo Milei indicou que o clima não é de comemoração. Disse ele: “Cristina estava politicamente morta. Isto a ressuscita. Em todos os países do mundo, historicamente, os dirigentes que foram presos voltaram. Nós poderíamos ganhar nas urnas, queríamos ganhar pelo voto, não na justiça”.

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Cristina estava montando uma candidatura a deputada estadual, uma espécie de rebaixamento, mas com a vantagem da imunidade.

Com a condenação sem possibilidade de outros recursos, Cristina se torna inelegível. É claro que a política sempre é cambiante, ainda mais num país como a Argentina, onde o peronismo continua a ser uma força muito importante. Um futuro governo peronista, no caso do naufrágio do projeto de Javier Milei, poderia anistiar e restaurar os direitos políticos da ex-presidente. Nós sabemos como é isso.

É difícil comemorar quando uma figura política de grande influência fica na posição de Cristina. Ela e o marido poderiam ter sido as personalidades que rompem com o histórico latino-americano de rapinagem. Escolheram o contrário, com ladroagem de manual.

Dá uma espécie de vergonha por termos líderes políticos tão vorazes, do tipo que recebe sacolas com dinheiro no próprio apartamento, como faziam os Kirchner, e instituições e controles tão fracos, tão incapazes de coibir a corrupção deslavada. Mas, nem que seja apenas por instantes fugazes, é bom ter alguma coisa parecida com justiça.

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