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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog

O novo revés para o PT e Lula 192av

País ficou estagnado durante governos de Temer, Bolsonaro e, agora, o presidente não conseguiu reverter dados ruins 375358

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 Maio 2025, 17h02 - Publicado em 6 Maio 2025, 13h43

 

Os péssimos índices de violência registrados no país ainda não fizeram com que o PT e as demais siglas de esquerda conseguissem usar essa bandeira como um ativo político. Ao contrário. São acusados de serem lenientes com a criminalidade nas grandes cidades e a culpa, que poderia ser de prefeitos e governadores, cai sobre o presidente.

Esses partidos ganham uma oportunidade de despertar agora que a Unicef divulgou números, igualmente horríveis, sobre a alfabetização da população.

De cada 10 brasileiros na faixa etária de 15 a 64 anos, três são analfabetos funcionais – aqueles que sabem ler e escrever mas têm dificuldades graves para interpretar e aplicar as informações em seu dia a dia. O número permanece inalterado desde 2018. Ou seja: aram os governos de Michel Temer, de Jair Bolsonaro e, agora, mais da metade do governo Lula, e o analfabetismo funcional continua o mesmo no país.

Por que essa situação significa um revés mais duro para o PT se os governos de seus adversários também não resolveram o problema?

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O primeiro motivo é que o atual presidente é Lula. Todas essas estatísticas negativas tendem a surtir maior impacto na imagem de quem está no poder. Ainda mais sendo Lula aquele que tem o progresso social como sua maior bandeira.

O segundo motivo é que, apesar de o analfabetismo ser um problema histórico e estrutural no Brasil, o PT é o partido que mais ficou no poder desde a redemocratização. Quando Lula encerrar o atual mandato, o partido terá governado o país por 18 anos (12 de Lula e 6 de Dilma Rousseff).

Lembremos que um dos principais fatores que ajudaram a oposição, na época liderada pelo PSDB, a viabilizar o impeachment de Dilma foi a queda acentuada de popularidade da presidente, provocada por uma profunda crise econômica.

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Depois, surgiu no Brasil o bolsonarismo, uma força política que se aproveitou da desilusão e cansaço do país em relação aos políticos, e instrumentalizou “raiva contra o sistema”. Como o próprio Jair Bolsonaro disse em março de 2019, prenunciando que faria, seu governo não vinha para construir mas para desconstruir. 

Bolsonaro conseguiu ser ainda pior do que na maior parte dos setores áreas do governo, colocando à frente da área ministros caricatos e incompetentes que não pararam de atrapalhar o país nem mesmo quando ficaram inertes. Suas grandes bandeiras na educação eram as escolas cívico-militares e o homescholling.

O PT, no entanto, tem muito a dever. Há um contraste grande entre suas promessas e o resultado pífio obtido na educação e na segurança. Isso sem falar nos escândalos de corrupção.

Se o partido continuar sem propostas para resolver os problemas reais do dia a dia do brasileiro, a tendência é que as forças obscurantistas ligadas a Bolsonaro ganhem impulso para a próxima eleição, mesmo com candidatos que têm um problema principal: a direita não condenou a tentativa de golpe de Estado com o rigor devido. É um risco pra democracia.

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