Namorados: Assine Digital Completo por 1,99
Imagem Blog

Maquiavel j5q3m

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para s.

Quanto ganha o servidor que barrou a entrada das joias de R$ 16,5 milhões 6h194z

Auditor fiscal de 39 anos está na carreira desde dezembro de 2016 e foi elogiado pelo sindicato, que afirmou em nota que ele teve 'conduta exemplar' 2q613p

Por Da Redação Atualizado em 8 mar 2023, 09h31 - Publicado em 6 mar 2023, 15h38

Elogiado pelo sindicato dos auditores fiscais da Receita por ter adotado “procedimento padronizado e conduta exemplar”, o servidor da alfândega de 39 anos que reteve um conjunto de joias destinadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro e à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, em outubro de 2021, atua no órgão como auditor desde dezembro de 2016 e recebe um salário bruto de cerca de 30 mil reais, segundo dados do Portal da Transparência do governo federal.

A atuação do auditor fiscal chamou a atenção desde que o jornal O Estado de S. Paulo noticiou o episódio, na última sexta-feira, 3, e levantou debate sobre a importância de o servidor público gozar de estabilidade no cargo – o que, em tese, favorece sua autonomia e independência.

O auditor reteve os objetos, avaliados em 16,5 milhões de reais, após fiscalização de rotina na bagagem de um ex-assessor do então ministro de Minas e Energia, Beto Albuquerque, quando a comitiva dele voltava de uma viagem à Arábia Saudita. Esse ex-assessor, Marcos André Soeiro, tentou ar na fila de “nada a declarar”, o que é irregular. Todos os viajantes que chegam ao país com itens que superam 1.000 dólares precisam declará-los à Receita e recolher impostos que equivalem a 50% do valor estimado da mercadoria. No caso das joias, como não houve a declaração, ainda era preciso que fosse paga uma multa de 25% para liberar os itens.

Após Soeiro ter o material retido no aeroporto de Guarulhos, o então ministro Bento Albuquerque chegou a voltar à área da alfândega para tentar liberá-lo, alegando que se tratava de um presente do governo da Arábia Saudita para Bolsonaro e sua esposa. O ministro, no entanto, não formalizou na ocasião que os itens seriam incorporados ao acervo da Presidência da República – ou seja, que eles não seriam bens pessoais de Bolsonaro e Michelle. O auditor fiscal, então, manteve a retenção das joias.

Para o vice-presidente do Sindifisco em São Paulo, Fochi Simão, o episódio revela a importância da estabilidade do funcionário público para enfrentar pressões. Segundo Simão, os auditores que atuam em alfândegas – cerca de 2.000 em todo o país – estão acostumados a lidar com situações parecidas com essa. “Ocorrem quase todo dia. Isso se chama exploração de prestígio e pode ser crime”, afirma.

Publicidade

Matéria exclusiva para s. Faça seu

Este usuário não possui direito de o neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu

OFERTA RELÂMPAGO

Digital Completo 4b3v3b

o ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 1,99/mês*

Revista em Casa + Digital Completo 1f5w5z

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai a partir de R$ 7,48)
A partir de 29,90/mês

*o ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$ 1,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.