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Por José Benedito da Silva

A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para s.

Brasil

Pedro Lucas se reúne com Rueda e Alcolumbre para decidir sobre ministério 5i4b5h

Deputado disse que iria ouvir a bancada, mas não compareceu à reunião e, em vez disso, se encontrou com a cúpula do partido 1z5v13

Por Valmar Hupsel Filho 22 abr 2025, 17h13

Pedro Lucas (União Brasil-MA), deputado federal (Camara dos Deputados/Divulgação)

A definição sobre o destino do líder do União Brasil na Câmara, Pedro Lucas Fernandes (MA), deve ser selado pela cúpula do partido, e não pela bancada. O deputado maranhense, que foi convidado a assumir o Ministério das Comunicações, mas vem sendo pressionado por integrantes de seu partido a declinar, não compareceu à reunião da bancada que estava marcada para a tarde desta terça-feira, 22, e, em vez disso, se reuniu fora da Câmara com o presidente do partido, Antonio Rueda, e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (AP), “padrinho” da indicação. A expectativa de interlocutores da legenda é que desse encontro saia a decisão.

Pedro Lucas chegou a ser anunciado pela ministra das Relações Exteriores, Gleisi Hoffmann, há duas semanas como nome indicado a liderar a pasta até então comandada por Juscelino Filho, que pediu exoneração após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República por suspeita de irregularidades na destinação de emendas a seu reduto eleitoral. O parlamentar, no entanto, vem sofrendo forte pressão da ala oposicionista da legenda para recusar o convite, e até o momento não confirmou se aceita ou não o ministério.

Na semana ada, Pedro Lucas divulgou uma nota na qual afirmava que iria ouvir a bancada antes de anunciar a decisão. A reunião seria nesta terça-feira. O líder, no entanto, não apareceu. A assessoria da liderança da bancada confirmou o encontro, marcado para as 15 horas, mas afirmou que ele seria conduzido pelo vice-líder, o deputado Rodrigo de Castro (MG), e que o assunto tratado seria a pauta da semana. E completou afirmando que não havia a previsão de deliberação sobre “assuntos internos” em razão da ausência do líder.

A situação tem causado embaraço ao governo Lula pela situação inusitada, uma vez que parlamentares costumam aceitar sem hesitar as indicações para assumir ministérios. Nesta terça-feira, interlocutores do Palácio do Planalto dispararam recados de que, se o União Brasil permanecer nesta indefinição ou declinar da indicação, poderá perder espaço na Esplanada.