‘Nenhum curso da saúde pode ser à distância’, diz ministro da Educação 1n1f67
Camilo Santana elogiou decisão que obriga cursos de Direito, Medicina, Odonto, Enfermagem e Psicologia a serem completamente presenciais 2x2d6b

O ministro da Educação, Camilo Santana, disse nesta quinta-feira, 22, que “nenhum curso da área da saúde pode ser feito à distância mais neste país”. A declaração foi dada durante o lançamento dos cursos de graduação em Medicina e Biomedicina do hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
Na segunda-feira, 19, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou um decreto que obriga os cursos de graduação em Direito, Enfermagem, Psicologia, Medicina e Odontologia a serem integralmente presenciais. A mesma normativa, que foi gestada pelo Ministério da Educação, também estabelece que os demais cursos, se forem na modalidade remota, tenham pelo menos 20% da carga horária com atividades presenciais.
“Uma ação importante desse decreto é que nenhum curso da área de saúde pode ser feito à distância mais neste país, principalmente Medicina e Enfermagem. É um ato importante para garantir qualidade na formação dos profissionais deste Brasil”, disse Camilo no evento desta quinta. Ele também elogiou os programas sociais do governo Lula na área da educação, destacando o Pé-de-Meia.
Lula também esteve no evento, mas não discursou. O vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, também o acompanharam. O médico do presidente, Roberto Kalil, compôs a mesa do cerimonial.
O decreto assinado pelo presidente na última segunda é um marco regulatório que altera a classificação dos cursos de graduação de acordo com o percentual de atividades remotas versus presenciais — nessa última modalidade, por exemplo, no máximo 30% da carga horária pode ser em atividades assíncronas.
Apesar de não ser um nome conhecido nacionalmente, Camilo Santana já foi cotado como alternativa para a sucessão do presidente Lula, que, até o momento, é o plano A do PT para 2026. Além de ter sigo governador do Ceará duas vezes e ter emplacado seu sucessor, Elmano de Freitas, o atual ministro da Educação fez uma boa votação para o Senado, Casa da qual se licenciou para assumir o ministério.