‘Não me movo por fofocas’, diz ministro sobre possível troca por Boulos 5s5n1x
Márcio Macêdo, chefe da Secretaria-Geral da Presidência, afirma que cargo é de Lula e que presidente 'nunca falou sobre reforma ministerial' com ele 64a49

Em meio a rumores de uma nova etapa da reforma ministerial do governo federal, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo, afirmou que tudo o que circula na imprensa são “fofocas” e que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nunca tratou diretamente com ele sobre uma possível demissão do cargo.
“Não me movo por especulações nem me deixo levar por fofocas”, escreveu Macêdo em seu perfil oficial no X (ex-Twitter) neste sábado, 17. Na publicação, o ministro repercute trecho de uma entrevista concedida no dia anterior à CNN Brasil, na qual declarou que “o cargo é do presidente da República, ele tira e coloca quem ele quiser, a hora que ele quiser” e acrescenta que seu compromisso é “continuar trabalhando”.
Meu foco é o trabalho. Sigo as orientações do presidente Lula e, na Secretaria-Geral, estamos reconstruindo a participação social no Brasil.
Retomamos o diálogo com a sociedade, ouvindo o povo para tornar as políticas públicas mais justas e eficazes. Temos muito o que mostrar… pic.twitter.com/YwG16GgImp
— Marcio Macedo (@MarcioMacedoPT) May 17, 2025
Nas últimas semanas, vem ganhando força nos bastidores do poder em Brasília a possibilidade de que o ministro seja substituído à frente da Secretaria-Geral pelo deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), aliado próximo de Lula. Na última quinta-feira, 15, o presidente viajou ao Uruguai acompanhado de Macêdo e Boulos, intensificando os boatos de que uma troca estaria perto de ser anunciada.
Caso a substituição venha a se concretizar, será a décima segunda troca ministerial desde que Lula assumiu o terceiro mandato presidencial, em janeiro de 2023. Nos episódios mais recentes da “dança das cadeiras” na Esplanada, o petista demitiu Cida Gonçalves (Mulheres) para a nomeação de Márcia Lopes e exonerou Nísia Trindade (Saúde) para a chegada de Alexandre Padilha, cuja vaga à frente da Secretaria de Relações Institucionais foi assumida pela deputada federal Gleisi Hoffmann, ex-presidente do PT.