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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para s.

Governos Lula e Tarcísio fecham acordo para desocupar favela em São Paulo 2x2f28

União havia ameaçado não ceder área à gestão estadual por conta do uso de violência policial; acerto prevê investimento federal de RS 160 milhões 2w6v71

Por Isabella Alonso Panho Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 Maio 2025, 17h26

Os governos de Luiz Inácio Lula da Silva e Tarcísio de Freitas anunciaram nesta quinta-feira, 15, um acordo para agilizar a desocupação dos moradores da Favela do Moinho. Na noite de terça, 13, o Ministério da Gestão chegou a suspender a cessão do território (que é de sua propriedade) ao governo estadual por conta dos reiterados casos de violência policial que têm acompanhado a desocupação.

No entanto, segundo o acordo feito nesta quinta, a cessão não apenas continua em pé como o governo federal se comprometeu a disponibilizar mais de 160 milhões de reais para facilitar o processo. O ministro das Cidades, Jader Filho, veio até São Paulo para se encontrar com representantes do Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado (CDHU) para fechar o acordo.

Depois de uma reunião de quase duas horas, foi anunciado que o governo federal fornecerá, através do Minha Casa Minha Vida, um subsídio de 180.000 reais por família para aquisição de imóvel próprio, enquanto o governo estadual fornecerá 70.000 reais por meio do Casa Paulista. Ao todo, o subsídio para que os moradores do Moinho adquiram um imóvel será de 250.000 reais.

O acordo também aumentou o valor do aluguel social que será pago às famílias que estão saindo do local. Antes, o governo Tarcísio havia prometido 800 reais. Desta quinta em diante, o valor subirá para 1.200 reais. Jader Filho foi questionado sobre o que o governo fará para impedir novos episódios de violência policial, mas não apontou medidas específicas. “Quem fez (atos de violência) deve ser punido”, respondeu o chefe da pasta de Cidades. “Nossa prioridade é garantir a segurança das famílias que estão lá e que estão saindo.”

O secretário de Habitação de São Paulo, Marcelo Branco, não descartou que a Polícia Militar possa intervir novamente na Favela do Moinho. No anúncio desta quinta, ele disse que “pessoas do crime organizado estão impedindo as pessoas de saírem” e que a presença das forças de segurança é para “garantir o direito de saída” dos moradores.

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A Favela do Moinho é um território de moradia irregular no bairro do Bom Retiro, centro da capital paulista, próximo à estação Júlio Prestes. A área é de propriedade da União e foi ocupada por moradias irregulares entre os anos 1980 e 1990. Em 2024, o governo Lula concordou em ceder a área a Tarcísio, mediante a apresentação de um projeto para construir uma estação de metrô e um parque público no local.

Uma das condições para a cessão foi que a desocupação dos moradores fosse voluntária e pacífica. No entanto, o processo tem sido marcado por reiterados episódios de violência policial contra os protestos feitos pelos moradores. Esta semana foi marcada por um dos momentos mais críticos do processo. Moradores e parlamentares registraram imagens de policiais militares pelas ruas da comunidade, fazendo uso de bombas de gás lacrimogênio e balas de borracha contra os moradores.

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