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Barbie Ferreira sobre vida pós-Euphoria: ‘Não me importo com o que pensam’ 33168

Protagonista de 'Um Pai para Lily', atriz detalha os próximos os da carreira e declara orgulho por sua origem brasileira 5e3o27

Por Amanda Capuano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 9 Maio 2025, 09h00

Aos 28 anos, a americana de origem brasileira Barbie Ferreira estourou na televisão em Euphoria, série de sucesso da HBO que a lançou para o mundo. Fora da produção por escolha própria, por considerar que sua personagem, Kat Hernandez, tinha esgotado sua história, a atriz tem investido no cinema independente, que diz ser sua grande paixão. No longa Um Pai Para Lily, que estreou recentemente no Prime Video, ela vive uma garota com pai ausente que busca na internet o afeto de uma figura paterna. Embora fictícia, a história conversa também com a sua vida: criada pela mãe, pela tia e pela avó, Barbie também lidou com as dores da distância do pai, o que impôs a ela o desafio de confrontar os próprios traumas.

Em entrevista a VEJA, a atriz fala sobre os próximos os da carreira, a cultura brasileira que carrega desde pequena, mesmo nascida em Nova York, e sua visão sobre a opinião alheia sobre o seu trabalho. Confira a conversa a seguir:

Você foi criada por sua mãe, sua avó e sua tia. Como foi viver uma história sobre um pai ausente? É um projeto super pessoal. Foi muito desafiador assumir algo tão próximo da minha realidade e da dor que eu senti enquanto crescia. Imaginei que esse desafio desbloquearia algo em mim, e foi o que aconteceu. Trabalhei com Tracy Lehman, o roteirista e diretor, e nossas conversas foram tão maravilhosas que nos conectaram em relação a abandono, cura e auto priorização. É uma história que eu considero importante de ser contada, mas é algo super vulnerável. Nunca tive medo o suficiente ao ponto de não querer fazer o filme, mas, em alguns momentos em que pensei: “Uau, preciso me conectar com muita dor real, com os meus próprios traumas”. Foi emocionante e consegui atuar através disso e me apresentar por meio dessas emoções. Foi como uma grande sessão de terapia.

Quando você saiu da Euphoria, houve muitos rumores e críticas. Como acha que o público tem recebido seus novos trabalhos depois disso? Eu não sei. Não costumo checar o que as pessoas estão dizendo, porque as pessoas falam demais. Eu não estou mais em Euphoria. Eu sou atriz, e é isso o que eu quero fazer. Tenho priorizado a mim mesma e o que eu quero fazer, e não o que os outros querem para mim. Eu não me importo com o que os outros pensam sobre o que eu faço, mas espero que meus novos trabalhos reflitam quem eu sou como artista e como atriz.

E o que  você espera da sua carreira daqui para frente? Como atriz, eu aprendi a nunca ter expectativas, mas tenho esperança de continuar fazendo filmes independentes incríveis, filmes que sejam significativos para mim. Não que precise ser só filmes indies, mas eu adoro o cinema independente e quero priorizar isso na minha vida o máximo possível. Só quero me divertir, ser criativa e sempre me desafiar a fazer coisas novas e diferentes.

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Lily é insegura, mas também cheia de sonhos e esperanças. Como ela se relaciona com jovens mulheres como você? Ela é incrivelmente solitária, e temos muito disso hoje em dia. As pessoas estão super solitárias, se sentem super desconectadas, como se estivessem caminhando sem rumo pela vida. Eu acho que isso é um reflexo da condição humana em geral, mas especialmente agora que estamos tão isolados uns dos outros por causa das  redes sociais. Mas é legal mostrar que, como muitas pessoas que conheço da minha idade, ou mais jovens e até mesmo mais velhas, encontram amizade online e como isso pode ser lindo, e nem sempre precisa ser um desastre.

Você faz parte de uma família brasileira. Como é ver os brasileiros assistindo ao seu trabalho e interagindo com você? É incrível. Eu cresci em um bairro brasileiro em Nova York, minha mãe e meu pai são brasileiros e tenho uma forte ligação com a cultura. Cresci de uma forma que era quase como estar em um pequeno Brasil dentro de Nova York, tudo o que fazíamos era dentro da comunidade. O português é a minha primeira língua, e eu só fui aprender inglês na escola, mesmo tendo nascido em Nova York. Então, é algo super importante para mim.  Tenho muito orgulho de ser brasileira por sermos tão amorosos, apaixonados e artísticos. A última temporada do Oscar, com Ainda Estou Aqui concorrendo, me fez chorar muitas vezes ao ver o quanto os brasileiros podem ser solidários. Fico feliz de ter sido criada assim pela minha família, para ser amorosa, acolhedora e um ser humano emocional que não tem medo de demonstrar afeto. É sempre incrível falar com os brasileiros, e eu quero visitar o país de novo. Talvez em breve.

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