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Manifestação pró-governo é ‘sem pé nem cabeça’, diz presidente de comissão 462a2d

Para Marcelo Ramos (PR-AM), a convocação cria 'clima de questionamento das instituições' e gera 'caos no país' 6c1j2q

Por Rodrigo Daniel Silva Atualizado em 20 Maio 2019, 18h05 - Publicado em 20 Maio 2019, 15h36

O presidente da comissão especial da reforma da Previdência na Câmara, deputado Marcelo Ramos (PR-AM), afirmou, nesta segunda-feira, 20, que as manifestações que estão sendo convocadas em apoio ao presidente Jair Bolsonaro são “sem pé nem cabeça” e “a coisa mais surreal” que já viu em sua vida. Segundo ele, a atitude dos bolsonaristas cria um “clima de questionamento das instituições democráticas” e gera “um caos no país”.

“Esse protesto do dia 26 de maio é a coisa mais surreal que eu já vi na minha vida. É um protesto a favor da reforma da Previdência contra quem é a favor da reforma da Previdência. É um negócio sem pé nem cabeça. Não é a favor da Previdência. Esse protesto é um protesto para gerar um clima de questionamento das instituições democráticas e criar um caos no país”, afirmou, em um evento na Assembleia Legislativa da Bahia, para debater o texto enviado pelo governo ao Congresso.

O deputado ressaltou que “o Parlamento não vai permitir que esse tipo de atitude contamine a tramitação da PEC [Proposta de Emenda à Constituição]”. Para ele, a pauta das manifestações não pode ser levada a sério.

Questionado por VEJA sobre o desgaste do governo Bolsonaro com os parlamentares após a divulgação de um texto pelo presidente em que afirma que o país é “ingovernável” sem “conchavos”, Ramos afirmou que “esta briga o presidente terá que brigar sozinho”. “O Brasil não é ingovernável sem conchavos. O Brasil é ingovernável sem diálogo e sem respeito às instituições democráticas. O que o presidente demonstrou [ao compartilhar o texto] foi desapreço pela democracia”, acrescentou.

Sobre a tramitação da reforma, o deputado afirmou que o projeto está “perfeitamente dentro do cronograma”. “A proposta demorou um pouquinho mais na CCJ [Comissão de Constituição e Justiça da Câmara], presidida pelo partido do presidente, com o relator do partido do presidente. Na comissão especial, ela está absolutamente dentro do cronograma. Não tem nenhum dia de atraso nem terá”, disse.

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De acordo com Ramos, todos os percalços enfrentados pelo governo é fruto da “incapacidade do governo de construir os 308 votos necessários para aprovar a matéria”. Por isso, ressaltou o parlamentar, o Congresso incumbiu-se do protagonismo na condução da PEC. “Ou o Congresso assume esse protagonismo ou não vai ter reforma, porque o governo não vai conseguir 308 votos”, finalizou.

Procurado para comentar as declarações de Marcelo Ramos, o Planalto não se manifestou até a publicação desta reportagem.

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