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A maior explosão do universo desde o Big Bang acaba de ser descoberta 71625s

Estudo revela clarões espaciais duradouros e poderosos provocados por buracos negros ao engolirem estrelas massivas em galáxias distantes 692q5x

Por Ligia Moraes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 jun 2025, 19h40 - Publicado em 6 jun 2025, 17h30

Cientistas identificaram, pela primeira vez, um novo tipo de explosão cósmica de proporções colossais – as maiores desde o Big Bang, segundo os próprios pesquisadores. O fenômeno foi registrado de forma inesperada pelo telescópio espacial europeu Gaia, durante sua missão de mapeamento da Via Láctea.

Em vez de durarem apenas semanas ou meses, como costuma acontecer com eventos similares, essas explosões ficaram visíveis por anos, liberando uma quantidade de energia cem vezes maior que aquela gerada pelo Sol durante toda a sua existência. Ao analisar o brilho gerado, os astrônomos descobriram que se tratava de estrelas massivas sendo destroçadas por buracos negros supermassivos nos centros de galáxias distantes.

Que tipo de evento foi esse e por que ele é inédito? 4l5r4t

O nome técnico dado pelos pesquisadores foi transiente nuclear extremo (ou ENT, na sigla em inglês). Esses eventos se assemelham a fenômenos já conhecidos chamados eventos de disrupção por maré, que ocorrem quando uma estrela se aproxima demais de um buraco negro e é despedaçada pela gravidade. No entanto, os ENT superam em até dez vezes o brilho dos casos típicos e são muito mais duradouros.

As primeiras pistas surgiram na análise de dois registros antigos do telescópio Gaia – ocorridos em 2016 e 2018 – e foram confirmadas quando os pesquisadores os compararam com um evento especialmente intenso detectado em 2020 e apelidado de “Scary Barbie” pela comunidade científica. A semelhança no formato e na intensidade da curva de luz indicava que eles pertenciam à mesma categoria: uma nova classe de explosão estelar.

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Como esse fenômeno ajuda a entender o crescimento dos buracos negros? 5p4c5k

A origem dos ENT está ligada aos centros das galáxias, onde vivem buracos negros com milhões ou até bilhões de vezes a massa do Sol. Como esses objetos extremos crescem ao longo do tempo ainda é um mistério, mas os ENT parecem oferecer uma pista importante: ao devorar estrelas gigantescas, os buracos negros podem aumentar significativamente sua massa.

O brilho gerado nesses eventos também é tão intenso que pode ser observado a distâncias imensas, permitindo que os astrônomos estudem buracos negros em galáxias muito antigas, de uma época em que o universo tinha metade da idade atual. Isso oferece uma oportunidade única para investigar como essas estruturas evoluíram ao longo do tempo cósmico.

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